Nunca consegue satisfatoriamente que eles funcionem, mas continua adquirindo da mesma marca. Se tivesse Twitter, xingaria muito a @Acme, mas continuaria comprando e engrossando sua lista de seguidores.
Vi esses dias um caso de Coyotes em pleno Facebook. Uma matilha! Grandes órgãos de imprensa noticiaram que dona de casa teria encontrado um rato dentro de pacote de salgadinhos.
Caramba! A mesma multinacional fabricante esteve a pouquíssimo tempo nas páginas dos jornais quando crianças tiveram a boca queimada tomando o que deveria ser achocolatado pronto. E agora pra ela sair dessa?
No caso do rato imediatamente postaram na tal rede social um comunicado muito bem escrito, afirmando a impossibilidade de tal coisa acontecer e colocando em dúvida a acusação. Cada um se defende como pode e infelizmente a dona de casa não postou a sua versão além do que foi noticiado.
Como consumidor de alguns dos produtos dessa empresa fiquei estarrecido muito mais com a reação dos populares ao comunicado do que com a notícia do mamífero dentro dos salgadinhos. Boa maioria aceitou cegamente o que a multinacional disse.
Sem esperar laudos imparciais nem nada. Correram repassar a declaração como única certeza absoluta, além de comentários de apoio e ofensas à “oportunista” que segundo o texto da empresa, não entregou o pacote a eles.
COMENTÁRIOS DE APOIO! Não se tratava de ideologias políticas, defesas de pontos de vista culturais, mas as palavras de uma empresa gigantesca que vende refrigerante, salgadinho, atum enlatado e coisas do tipo com um recente caso de produto com conteúdo adulterado saído da fábrica.
Fiquei na dúvida se os que não eram abertamente funcionários defendendo o patrão (o que já é bem estranho) seriam gente tentando ganhar kits ao puxar o saco, ou se estavam apenas exercendo sua triste condição de massa manipulável, escravidão concedida. Se ainda morassem no deserto e não tivessem opções de marcas pra caçar aves velozes que fazem bip bip...
A primeira imagem é um oferecimento Retrogasm
[Ouvindo: Superstar – Who the Bitch]
Palavrinha estranha essa, acme, que apesar de existir em português, estar dicionarizada etc. e tal, NINGUÉM no Brasil usa.
ResponderExcluirFora a Editora Acme, que publicava Cavaleiros do Zodíaco e a revista General, nunca vi/li ninguém usar. Por que será?
Refer, pq a gente liga logo a produtos que não funcionam?
ResponderExcluirA saudosa editora Acme. Investia em coisas ousadas.
Não faço essa ligação, não. Vc é menos experiente que eu e foi muito influenciado pelo desenho animado do Coiote e Beep-Beep.
ResponderExcluirCansei de ler essa palavra em revistas de quadrinhos antigas, parecia que toda empresa americana nas HQs se chamava Acme.
Refer, sim, sem dúvida tens razão!
ResponderExcluirNão acompanheio= o causo dos salgadinhos, nem estou aqui pra defender ninguém.
ResponderExcluirMas não posso deixar de registrar que a parte mais porca da cadeia alimentar brasileira é quando ela sai das fábricas. As condições de transporte e acondicionamento em depósitos e no varejo, oi!!!!!
Letícia, mas qualquer coisa tem que ser averiguada de forma séria. Paga-se por produtos confiando na qualidade.
ResponderExcluirFico com o pé atrás.
Nada, filho! Você pode ter as mais rigorosas técnicas de controle de uma cola-cola. Deixou no mercadinho, ali, uma noite no depósito, ou mesmo na prateleira, já foi...
ResponderExcluirSe o consumidor não tem o hábito de lavar essas coisas quando as leva pra casa, imagina no consumo imediato?
Te contei que lavo pepino, abobrinha, com detergente, né?
ResponderExcluirÉ sério. Lavo mesmo, com esponja e detergente, se vou cortar com casca. Não é nem medo de agrotóxico. Tenho é medo do meio do caminho.
Letícia, sim, mas me refiro ao caso específico. Antes de tomar partido, precisa ser averiguado direitinho.
ResponderExcluirAcho cômico uma multinacional se defender atacando a acusação!
Eu lavo bem sempre até enlatados. Sabe Deus o que pode ter andando nessas latinhas...
Aliás, eu sei, conforme já fotografei e postei aqui, lembra?
Sim, lembro. Tudo que dá eu lavo tb.
ResponderExcluirLetícia, idem! Sem paranoia, mas lavo.
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