A prostituta fatal de cigarrão no canto da boca, ou a garotinha com ar de tola irá te contaminar com terríveis doenças venéreas. Não há menção há dona de casa comum, que se contaminará dentro de seu sagrado lar mesmo.
Após a epidemia da AIDS na década de 80, muito se discutiu sobre a eficácia de propagandas do tipo. Além de automaticamente afugentar a atenção para o tema que devia alertar, ainda segrega grupos ao generalizar.
E mesmo depois de tudo, com tabaco a conversa é exatamente a mesma. Terrorismo com imagens chocantes e meias verdades ao invés de informações concretas só nos fazem pensar quais são as reais intenções da investida governamental...
O que será que custa mais aos cofres públicos: Gastos com saúde ou campanhas de marketing? Daria pra economizar um bocado em ambas se a principal investida fosse em educação.
Pena que os resultados nessa área só aparecem a longo prazo. Pouco interessariam de quatro em quatro anos.
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ResponderExcluirQuando vi a primeira vez essa dos marinheiros interpretei de forma errada, na segunda vez que eu vi a moça encostada no poste.
Culpa do Fassbinder e do Genet.
Governo devia ser coisa pra profissional. Pois não se está careca de saber que "grupos de risco" são os primeiros a se armar contra tais doenças?
ResponderExcluirMiguel, outro dia te falei das "polacas" que trouxeram ao Brasil a noção de prevenção, né?
E tem o case clacissíssimo da AIDS, em que os tais grupos de risco se safaram, e a bichinha acabou se encafofando mesmo onde é seu local de direito: o sacrossanto seio da família brasileira.
Plaza, comigo o que levei um tempinho a mais pra entender foi o dos marinheirinhos. Aposto que pelo mesmo motivo! rs
ResponderExcluirLetícia, tem razão. E o eleitor tinha que ficar mais ligado ao andamento da política não só nas eleições.
Parece coisa mais evidente do planeta que educação e saúde tinham que andar lado a lado.
caramba, atribuíram todas as doenças às mulheres :S
ResponderExcluirAnônimo, TODAS! Os homens são vítimas...
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