Estão vestidas como os atores na sequência da festa, quando se conhecem. Na verdade ele reconhece que ela é a vizinha solteirona e chata que por uma falha da companhia telefônica tem sua linha cruzada com a dela.
O filme pode parecer tolo contado assim, mas é gostoso quanto um sonho de valsa com seu papel celofane cor de rosa kitsch. O cenário é a Nova York do final dos 50, aquela mesma que idealizamos em tons pastel e mulheres de chapéu que parece cúpula de abajur.
Cheio de acertos, o elenco ainda tem como coadjuvantes Tony Randall e Thelma Ritter como a empregada pau d’água. E a música tema que a gente demora dias pra desapega-la da cabeça.
A primeira imagem é um oferecimento Daveland
[Ouvindo: Old Master Painter/You Are My Sunshine - Brian Wilson]
nunca quis tanto ter reencarnacao retroativa em nova york como nos pasteis anos 50 ou na cintilante era disco
ResponderExcluirDavi, somos dois! Sonho com um daqueles sofás egg, TVs de pezinho, etc.
ResponderExcluirAté eu ficar adolescente meus sonhos tinham este colorido de Technicolor do final dos 50, inicio dos 60.
Você devia ver muita sessão da tarde quando criança, Miguel!
ResponderExcluirTambém acho uma estética muito interessante. Destaque para o visual higieníssimo masculino, com direito a Acqua Velva. Mas de perto, sei não...
Letícia, via! Mas pra aprofundei no metié depois de véio.
ResponderExcluirEsse filme mesmo só conheci em DVD.
Pois é, de perto é aquela coisa idealizada, perfeita em excesso.
Curioso, tive por muitos anos o mesmo objeto de idealização - na minha cabeça, o melhor lugar e época para se viver foi na Nova York do começo dos anos 60; o fetiche veio da série de TV Cidade Nua; então, a "minha" NY ideal é em p/b, quase deserta, com 8 milhões de histórias para contar e a música de Nelson Riddle.
ResponderExcluirAqui, a introdução de um capítulo com Roddy McDovall!
http://www.youtube.com/watch?v=hdD3xrJnOm8&feature=related
Refer, isso passava na TV daqui na época? Aliás, vc assiste TV desde quando?
ResponderExcluirO Roddy McDowall!!! Que delícia até as musiquinhas incidentais.
A TV (o aparelho) não era um bem muito acessível, pouca gente possuía. Chegou em casa em 1961, somente. Cidade Nua já estava no ar. Foi exibida por uns 3 ou 4 anos. O pessoal do cinema que estava despontando aparecia nos capítulos, Peter Fonda, Christopher Walken, Robert Duvall, Martin Sheen.
ResponderExcluirNão sei de perto, Miguel. Não creio que Rock Hudson fedesse, mas o homem normal com esse tipo de visu não podia comprar terno novo toda hora. Chegava em casa e botava pra arejar, sabe?
ResponderExcluirComo disse o Refer a respeito da tevê, também a máquina de lavar não era tão comum. Então, dá-lhe sereno pra refrescar as roupas...
E uma mulher para, de quando em quando, trocar punhos e golas puídas. Ou pelo menos costurar do avesso.
Refer, até pela memória fraquinha do país, acho um grande mistério todo o passado da TV.
ResponderExcluirTV e cinema. Só existe quase de 20 anos pra cá.
Por isso minha curiosidade.
Letícia, verdade. Ainda mais com todo mundo fumando em qualquer lugar.
Xi, ainda contando com a fumaça de cigarro...
ResponderExcluirLetícia, vc contava só com o suor? Imagino a defumação desses ternos...
ResponderExcluirPombas! Já que não lavava nunca, devia ter todo um potencial amarelo. Já pensou isso de molho?
ResponderExcluirLetícia, sim! E com o sabão em pó pouco desenvolvido. Que vida!
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