Além de Modess existiu Meds? Meds era o irmão introspectivo do Modess?
Pensa que fácil deve ter sido convencer as sempre tão recatadas moças do meu Brasil varonil a utilizarem absorvente interno. Não deve ser à toa que o produto não é anunciado como para donas de casa.
O número de senhoras que ajudavam na renda familiar trabalhando fora devia ser ínfimo no começo da década de 50. Imaginável o prejuízo suas ausências durante “aqueles dias”...
Renda familiar numas. Essa profissão aí, de balconista em loja de tecidos era típica de mocinhas solteiras, até encontrarem o bom partido.
Já ouvi isso de várias. Até minha mãe trabalhou chegou a pra alimentar assim pra sustentar o vício de comprar sapatos e as entradas das matinés de cinema.
[Ouvindo: Balaio Grande– Caco Velho]
Não sei exatamente o ano desse anúncio, mas no tempo da minha tia (que chegou a trabalhar na Shell), era assim:
ResponderExcluirVai casar?
Então é gentilmente mandada embora, para felicidade da própria funcionária, diante da incompatibilidade inquestionável entre vida doméstica e trabalho.
E absorvente interno, super malvisto. Um ser alienígena à vida marital, sabe como é...
Verif. de palavras: CREDA!
Letícia, CREDA!
ResponderExcluirSuper lógica. Quem cuidaria da casa? O marido machão é que não seria...
Esse anúncio é de 1951. Se hoje ainda o povo é machista pra burro, imagina em 1951!
Falando em machismo, essa mesma tia saiu da Sherll pra se casar com um cara que mais tarde virou chefe de setor numa fábrica em Osaka, grande SP.
ResponderExcluirLá não havia refeitório, e todo mundo comia de mallllmita, meu tio junto. E os caras mais bagaceiras, os piores salários da mesa, não entendiam o fato minha tia não levantar às 4 da manhã para fazer arroz e feijão fresquinhos pro marido...
Seria o caso de perguntar: vocês ainda não conhecem uma coisa chamada "geladeira"?
Letícia, a santa escrava que se vire em prover arroz e feijão às 4 da matina. Ahammmm...
ResponderExcluirCHO-CA-DA! Absorvente interno em 1951!
ResponderExcluirPelo tabu achei que fosse uma coisa nova, tipo final dos anos 80...
Quando eu tinha uns 13 anos (pelos idos de 2003) pedi pra minha mãe pra usar absorvente interno. A CASA CAIU. Me lembro até hoje do dia, porque rebati aos argumentos dela
"Mãe, como eu vou perder a virgindade se nunca beijei um menino!" rsrsrs Tadinha de mim =/
Pris, chocado fiquei eu com o tabu! Seu 13 anos foram ontem!
ResponderExcluirMiguel, os caras ficaram com PENA do tio...
ResponderExcluirTadinha das Pri[s]! Ainda bem que depois a gente decide o que bem entende e ninguém tem nada que ver com isso...
Letícia, conheci um casal (na minha família) que o marido chegava da firma e ia navegar na Internet.
ResponderExcluirPilha de louça na pia, e a esposa quando chegava do trabalho depois é que tinha que se virar.
O casório não durou muito (nem 1 ano!) pq ele não queria que a mulher trabalhasse fora. Mesmo com o salário dele sendo uma merreca! 0_o
Quer dizer, essa postura é super forte ainda hoje.
Opa, se é! É coisa que não entendo. Em pleno 2011?
ResponderExcluirConheço uma pá de gente assim também.
E, sejamos sinceros, um MONTE de mulher REZANDO pra arrumar um tranqueira desses, só pra poder se encostar, por pior que seja a perspectiva de renda.
Letícia, sim! Marido moleta de emprego, casa dos pais...
ResponderExcluirConheço também.
Correm ter um filho pra ficar colocando a culpa no piá pra não trabalhar. "Quando ele crescer eu trabalho"... aham
Sei... Depois junta dois elefantes: a preguiça doméstica que ela acumulou e a rejeição do mercado.
ResponderExcluirO que você sabe fazer? Ah, eu mexo com Cobol.
Letícia, hahahaha! Aí vamos praquele outro post.
ResponderExcluirToma na cara, quer se livrar do estrupício e está PERDIDA!
E daí vai fazer sabonete. Não dá certo, vai fazer vela. Não dá certo, vai bordar pano. Não dá certo, vai fazer artesanato com pátina. Não dá certo, vai vender natura...
ResponderExcluirLetícia, hahahahaha! Que vida!
ResponderExcluirE isso é MUITO comum mesmo nos dias de hoje!