Pesadão do jeito que é! Ok, elas tocavam muito piano, mas não precisavam carregar ele, né?
Em algum momento da minha vida (que não recordo agora, claro!) tive a oportunidade de “vestir” um. Só pelo peso nem me atrevi a tentar a complexidade de botões e teclas.
O lance de garotas e acordeon me parece ter sido coisa mais forte apenas aqui no Brasil. Não lembro de ter visto em algum filme clássico (ou antigo) alguma delas tocando isso.
Principal referência que tenho é da Mira Haar em Fogo e Paixão (1988 de Marcio Kogan e Isay Weinfeld). É a moça de família 50’s que ficou pra titia, mas que pelo menos sabia tocar acordeão.
Instrumento musical permitido entre as casadoiras, de moral e bons costumes. Não devia entrar acordeon em cabaré, por suposto!
E esse Mario Mascarenhas devia ser bom mesmo! Lojas como o Submarino estão repletas de livros dele ensinando seu método.
[Ouvindo: Begin The Beguine – Alvino Rey]
Acordeão é/era o nome do instrumente no sul do País, com exceção do RS, onde era conhecido como gaita (onde é comum o acordeão diatônico, a gaita-botoneira, gaita de botão ou simplesmente 'botoneira', instrumento aparentado do bandoneon); no norte/nordeste é/era conhecido como sanfona.
ResponderExcluirO txt abaixo escrevi para publicação em A Arte Nas Teclas há uns 2 meses; trata-se do verbete sobre Mário Mascarenhas, em um artigo específico sobre o acordeão.
ResponderExcluir▪ Mário Mascarenhas (1929-)
Na época de ouro do acordeão no Brasil, nenhum acordeonista foi tão popular e teve sua imagem tão ligada ao instrumento quanto o professor Mário Mascarenhas. Mascarenhas era mineiro de Cataguazes, que depois de servir na Força Expedicionária Brasileira, na Itália, durante a II Guerra Mundial, passou uma longa temporada nos EUA e depois na Argentina, onde aperfeiçoou seus estudos sobre música e acordeão. De volta ao Brasil, fundou uma escola de acordeão, que chegou a ter cerca de mil alunos em meados dos anos 1950. Vários futuros bossanovistas passaram pela escola de Mário Mascarenhas, incluindo Sergio Mendes, Roberto Menescal e Eumir Deodato.
Seus livros técnicos, métodos para tocar acordeão, são adotados até hoje. Tão popular, Mascarenhas chegou a fazer cinema, como ator; também compôs e gravou seus próprios discos. Em 1954, fez um recital de mil acordeons no Teatro Municipal do Rio de Janeiro que ficou célebre pelo ineditismo e grandiosidade.
Sua referência para acordeão é quem? Mira Haar? Who in the hell is MH?
ResponderExcluirSe vc fosse um "gay 5 estrelas" sua referência, no caso, seria Edith Piaff... shame on you!
O Acordeão foi muito usado nos 50s no Brasil para educação artística... e para castigar os filhos.
ResponderExcluirO pai da Letícia vai citar Antenógenes Silva, Adelaide Chiozzo, Mario Zan e Luiz Gonzaga como 'referências' do acordeão.
Eu vou de Mário Gennari Filho e Carlinhos Mafasolli. BTW, quanto ao peso do instrumento, o 1º artistta 'de verdade' que assisti ao vivo foi o C. Mafasolli, ele com uns 13, 14 anos, apoiava o acordeão numa espécie de bancada para poder tocar!
...mas o que vc quer saber mesmo é de fofoca. Bem, o M.Mascarenhas se casou com uma vedete biscatíssima, uma sirigaita gostosa que só ela chamada Conchita Mascarenhas, que aprontou muito..., era chifre para todo lado.
ResponderExcluirDessa, o pai da Letícia (que me deixa mentir à vontade), tenho certeza, vai se lembrar muito bem.
Refer, legal, então são a mesma coisa!
ResponderExcluirNão! Como está no post, minha referência a moça tocando
acordeon é a a triz Mira Haar neste filme.
Eu? Saber de Fofoco? Hahahaha
Assim, Refer, vou ter de anotar tchudo para levar ao meu pai, pombas!
ResponderExcluirMira Haar é a mãe do Lucas Silva e Silva, Lembra? Foi casada com o.... o... Flávio de Souza, e pertenceu ao Pod Minoga. Conhece? Não?
De qualquer modo, é gente finíssima. Tive contato rápido com ela, cuja educação nunca esqueci.
Letícia, a própria!
ResponderExcluirE vc nunca tocou sanfona?
Poots, lembrei da Mira Haar! Era uma figura hilária, amiga do Patricio Bisso.
ResponderExcluirRefer, essa mesma! Uma ruiva.
ResponderExcluirRefer, feedback: Papai lembrou de alguns nomes, entre eles o Carlinhos Mafasolli, cujo irmão trabalhou com ele e deu um puta desfalque na firma.
ResponderExcluirJá a Conchita, que era "o" quente, não lembrou...
Miguel, impossível eu tocar sanfona. Nem o violão, que veio logo depois, nos anos 60.
Além de não serem do meu tempo, nunca tive pendor para qq. instrumento musical. Me dá pena o piano, que acho lindo de morrer.
Letícia, dois! Nunca tive destreza pra instrumento algum.
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