Com um jeito bem característico, Peter Lorre virou um tipo de personagem engraçadinho em incontáveis animações. Onde precisar de um tipo sinistro e ao mesmo tempo com aspecto frágil, surge uma homenagem a Peter Lorre.
Nas animações dos Looney Toones “apareceu” algumas vezes contracenando com Perna Longa e Patolino. O próprio passou a interpretar versões cômicas de si mesmo em filmes como Meias de Seda (Silk Stockings, 1957 de Rouben Mamoulian ) e O Corvo (The Raven, 1963 de Roger Corman).
Astro principal de M, O Vampiro de Dusseldorf ( M, 1931 de Fritz Lang) é dado a este clássico sua duradoura carreira em Hollywood. Na biografia E O Resto é Loucura, Billy Wilder conta que o ator ficou imensamente popular nos Estados Unidos após Gogol - O Médico Louco (Mad Love, 1935 de Karl Freund).
Ele faz o médico obcecado por uma atriz de teatro de horrores que troca as mãos do esposo pelas de um assassino. Essa versão americana de As Mãos de Orlac (Orlacs Hände, 1924 de Robert Wiene) foi exibida um ano depois de Lorre aparecer na primeira versão de Homem Que sabia de Mais (The Man Who Knew Too Much de Alfred Hitchcock).
Billy Wilder e Peter Lorre conviveram duas vezes na vida. Quando moravam na França, depois de fugirem da Alemanha nazista, e quando chegaram a Hollywood dividiram o aluguel de um cubículo e a lata diária de sopa de tomate.
[Ouvindo: Ethanopium – Dengue Fever]
Peter Lorre! Sempre adorei esse ar que ele dava aos personagens dele - inclusive as versões de mentirinha. Aquela coisa de "o mundo é louco, mas eu acho tudo absolutamente normal, e posso ser até mais louco se bobear".
ResponderExcluirMas esse post deu foi vontade de re-assistir A Festa Do Monstro Maluco e A Noiva Cadáver. Quatro horas vão ser perdidas hoje por sua culpa, Miguel. Mas deixa pra lá, onde estão meus dvds?... ;)
Ricardo, bem definido! Hahaha
ResponderExcluirPra mim deu de rever Mad Love. Vou tentar achar o alemão anterior.
Por algum motivo, o primeiro filme que me vem à cabeça quando penso em Peter Lorre é 'Casablanca'.
ResponderExcluirPra mim ele está sempre associado com esse tipo de personagem sinistro, mesmo. Não tem jeito, virou quase um "ícone" dele, se tornou maior do que o ator.
ResponderExcluirMas além de 'Casablanca', tinha ele também em 'O Falcão Maltês'. Genial.
Refer, nunca lembro dele em Casablanca. Tenho certa preguiça desse filme. preciso rever.
ResponderExcluirRicardo, ah, tem ele em dezenas e e dezenas de outros.
Miguel, pois é, é que estes são os que eu mais me lembrei de primeira, ao assistir e identificá-lo. Mas confesso que 'Casablanca' também me dá uma certa preguiça...
ResponderExcluirRicardo, quero rever agora, mais madurinho. Quem sabe eu goste mais.
ResponderExcluirMe parece daquelas coisas que todo mundo diz que gosta pq todo mundo diz que gosta.
Eu tb. logo lembro de Casablanca quando vejo Peter Lorre.
ResponderExcluirMiguel, sugestão: reveja Casablanca desarmado. ESQUEÇA a cena do piano, a cena do avião, a música, aquilo tudo.
Preste atenção nos diálogos. É um puta dum filme.
Letícia, ironia que eu aprendi quem era ele por causa do M, que ficou bem famoso quando saiu em VHS nos 90.
ResponderExcluirEsse Mad Love só descobri recentemente. Filme famoso que é esquecido com o passar do tempo...
Pode deixar. Quando reencontrar a edição deluxe de novo eu compro. Acho muito o DVD simples, mas sei que existe o bambambam, por isso acabo adiando também.
De qualquer modo, veja. O sucesso vulgar deu uma estragada no filme, mas é muito bom. Contexto histórico e tal.
ResponderExcluirLetícia, verei sim!
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