Vamos nos abster da carente representação étnica. Brasileira que não é mulata e essa japonesa aí deve ter tido o tatatatatataravô vindo do Japão!
Interessante é o luxo que era possuir um televisor com controle remoto. Hoje a gente se afoga em meio a tantos...
Certa vez (faz tempo) li uma matéria conspiratória de que Roberto marinho teria feito lobby entre os fabricantes de televisores para tentar retardar o uso desta maravilha. Se for verdade ou não, a Globo nunca mais teve os mesmos índices de audiência de antes.
Via-se muito mais TV por osmose. Se tava ligada na novela, bem provável que a preguiça de levantar do sofá pra trocar de canal nos obrigasse a assistir a Sexta Super.
Agora, uma cena mais chatinha e ZAP! Trocamos de canal. Não consigo mais assistir novelas por isso.
Culpo a fartura de núcleos. Assim que algum dos que não gosto entra, troco de canal e depois nem lembro mais do que estava assistindo.
O que mais me irrita, entre muitas coisas do universo, é gente suspirando de tédio pelo que passa na Televisão. Já ouvi “Aaaaaaai, vou ter que assistir a isso?”.
Minha filha... Não tem! Clica ali no Power e vá ser feliz! Nem falo em ler livros por que... né?
Vá plantar cebolinhas, prepare um belo mingau de aveia, pinte com giz de cera uma fotonovela antiga... Tanta coisa menos maçante a se fazer.
[Ouvindo: Young Mother – Curved Air]
Não lembro direito quando se deu a epifania do controle remoto, mas já vi cena em Vale Tudo que me deu a impressão de o objeto em questão estar sendo usado como símbolo de status...
ResponderExcluirQuem diria, hein? Na minha tevezinha, aquela que vai pra lá e pra cá sem cabo, às vezes o bichinho trabalha horrores e não tem NADA, NADA pre preste.
Sim, porque não dá pra ver filme religioso nos canaizinhos com chuvisco, né?
Essa história do Roberto Marinho fazer lobby contra a entrada do controle remoto no Brasil me foi ensinada, com detalhes, como legitima na aula d história da televisão na faculdade de comunicação.
ResponderExcluirletícia, demorou MUITO e MUITO pra ele ser popular como é hoje no Brasil.
ResponderExcluirTua TVzinha tem controle?
Leo, mmmmmmm... Então deve ter algum fundamento... Nunca mais se falou a respeito.
Miguel, essa teoria do controle remoto se junta a da articulação que as Org. Globo fez para impedir a popularização da TV por assinatura no Brasil, que até pouco tempo era considerado um fiasco mesmo se comparado a outros países da América Latina. Parece que só agora esse setor realmente está ganhando corpo por aqui, talvez por isso a Sony está disponibilizando esse sinal exclusivo conforme está no post acima.
ResponderExcluirGlauco, sempre bati a cabeça na parede quando li argumentações sobre a furada da TV paga no brasil.
ResponderExcluirNunca cogitavam o evidente valor abusivo das mensalidades! Hahahah
Acredito que os valores abusivos estavam diretamente ligados e falta de concorrência no setor.
ResponderExcluirGlauco, provavelmente. Era Multicanal ou TVA... TVA mirradíssima.
ResponderExcluirE a popularização acontece justamente quando estão entrando novas operadoras: Oi TV, Via Embratel, Nossa TV...
ResponderExcluirParece que está na pauta do tal marco regulatório de mídia (que tentam vender como censura petista) a abertura para que empresas do setor de energia explorem o mercado de TV por assinatura.
Glauco, ironicamente, agora disputando audiência, os canais pagos deixaram de lado a segmentação, se voltando ao apelo popular.
ResponderExcluirImagina o que acontecerá ao sinal da Sony brasileiro...
Miguel, é que chamei o CR de bichinho. Qual tevê não tem um hoje?
ResponderExcluirE sobre as tvês fechadas, acredito que se popularizam cada vez mais. Acontecerá o que a conteceu com as rádios FM em relação às AM. Tudo a mesma coisa...
Talvez mantenha o que virou símbolo de glamour nacional: exibam as coisas com legenda. A dublagem fica pra patulée.
ResponderExcluirLetícia, e o que aconteceu até com a TV aberta...
ResponderExcluirOlha, isso de legendas ser in, infelizmente está caído. TVs e distribuidores de cinema (!!!) estão apostando nas fraca alfabetização do brasileiro.
É como disse o IA no post abaixo: A ignorância está se tornando uma virtude.
Não rendeu, né, Miguel? Se todo mundo que "prefere" a não dublagem falasse um português inteligível, vá lá!
ResponderExcluirMas não é o caso. As mesmas pessoas que tecem loas às filigranas maravilhosas dos idiomas nativos referem-se sempre ao inglês. Quando a língua é outra (p. ex., o francês), não entendem chororongas, e quando dão de reproduzir em voz alta é aquele vexame.
Hoje mesmo, de madrugada, ouvi uma jornalista fofa chamar o Auguste Rodin assim mesmo: /Rodín/.
Letícia, mas ler legendas não tem relação com entender o idioma. Não faz sentido atores de outros países falando português BR, ainda mais sendo sempre os mesmos.
ResponderExcluirAliás, é umas das coisas que mais me irritam nas dublagens serem sempre os mesmos. Tenho HORRROR a coisa dublada.
Sim, mas o que quero dizer é que os defensores do ouvir no idioma original não necessariamente entendem o que está sendo dito.
ResponderExcluirQuanto à dublagem, é um problema mesmo. O mercado é meio restrito ainda.
E o pior: tradutor de legendas é uma subcategoria. O ofício vai para a turma que sabe inglês em cursinho de três meses. Daí, absurdos de tradução e falta de trato na atividade, com frases tão imensas que nem o mais ágil espectador não consegue ler tudo.
Letícia, meu parco inglês é de ler legendas e ouvir. Nunca estudei além daquela tolice que se aprende na escola.
ResponderExcluirDe qualquer forma, não dá pra levar nada a sério que seja dublado. A voz dizendo uma coisa, a boca outra.
Acho terrível!