Se a Playboy, repleta de bom gosto, era sucesso mostrando no máximo dois pares de seios, que tal mostrar as garotas totalmente nuas? Em 1965 mostrar numa revista de grande circulação meros pêlos pubianos parece que se igualava a declarar a invenção da roda.
Quando na década de 70 a Playboy passou também a mostrar mais do que peitinhos, Guccione literalmente escancarou! Tanto Penthouse quanto Hustler eram associadas a poses ginecológicas, mandando ás favas o discurso artístico.
Sucesso absoluto, embora pela postura mais radical em despir as moças, não teve o alcance internacional que a Playboy alcançou. Mesmo já milionário, Bob Guccine se tornaria famoso no mundo todo a partir de dois eventos entre o final dos anos 70, começo dos 80.
Em 1978 abriu o cofre para produzir um filme. Nada menos que a história do imperador megalomaníaco Calígula!
A princípio divulgou-se o nome do escritor Gore Vidal como roteirista, inclusive intitulando a obra como Gore Vidal's Caligola. Só que Guccione ficou insatisfeito com o que estava sendo filmado.
Demitiu o diretor Tinto Brass e ele mesmo rodou várias cenas de sexo explícito para inserir no corte final, o que teria feito com que Vidal pedi-se para que seu nome fosse retirado do título. Assim, atores como Malcolm McDowell, Peter O'Toole e Helen Mirren dão as caras candidamente (e sem querer) entre cenas de lesbianismo, zoofilia, felatio, etc.
Como a película com ou sem estas sequencias não é grande coisa, creio que pelo menos não frustrou toda a expectativa criada junto á imprensa com sets fechadíssimos. Gosto duvidoso à parte, lógico!
Depois disso, Guccione mostrou ter faro ao comprar as fotos que Madonna fez nua ao chega a Nova York, topando tudo o que lhe aparecesse. Assim publicou as imagens da garota morena, de axilas não depiladas, quando a cantora estourou loira e toda new wave.
Uma curiosidade. No Brasil, a fotos de Madonna nua foram publicadas pela concorrente Playboy em 1985, com direito a pôster central e tudo, sendo chamada de “A Rock Star do ano”.
Mesmo com tantas críticas negativas, a Penthouse voltaria a ganhar muito dinheiro com Calígula na explosão do VHS. Quando a industria de filmes pornográficos teve um boom.
O filme tinha virado uma lenda, tornando-se obrigatório a todos os felizardos que tinham um aparelho de home vídeo. Obras proibidíssimas na época do lançamento nos cinemas como Calígula, O Último Tango Em paris, Cristiane F., Laranja Mecânica e tantos outros, tornaram-se hits.
Esperteza foi que, quando Madonna havia se tornado megastar na década de 90, a Penthouse juntou o útil ao agradável. Lançou em 1991 fita de vídeo com as fotos antigas, num tipo de slide show arcaico.
O material promocional ainda misturava Calígula e a fita com a Madonna pelada, dando a entender ser um filme pornô dela. Não deve ter vendido pouco.
[Ouvindo: If I Had You - Roy Lanham]
NADA DEMAIS ESSAS FOTINHOS DA NOSSA ROCK(?) STAR MADONNA,ALIAS,A MAIOR VERGONHA E MESMO O SUVACO A LA BABY CONSUELO...O TEMPO SÓ VALORIZOU A RAPOSA FELPUDA MADONNA TEDESCO....ACHO QUE QUANDO MORRER O WALTER HUGO KHOURY A XUXA VAI SE ALIVIAR MUITO MAIS
ResponderExcluirDavi, ele já morreu!
ResponderExcluirFly, também assisti muito cedo. Hoje é impossível ver esse filme inteiro.... Zzzzzz
Pô que notícia triste, o Bob Guccione era um cara realmente bacana.
ResponderExcluirEu não sabia que eletinha patrocinado uma equipe de Formula 1. Essa é sem dúvida a pintura de carro mais bacana da história das corridas!
http://colunistas.ig.com.br/flaviogomes/2010/10/21/rip/
Luiz, não sabia também. Investiu a grana dele áreas bem diversificadas pelo jeito.
ResponderExcluirEle também foi um dos financiadores de Chinatown do Polanski.
ResponderExcluirLuiz, então, já tinha ouvido falar nisso, mas como não há nada no IMDB, melhor deixar quieto.
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