Tentativa frustrada de se fazer cinema noir com tempero carioca. Começa tropeçando, assim como todos os filmes do Iapó ao Chuí, no roteiro.
É evidente que não foi maturado, ou repensado. Fica-se diante de um material bruto, carente de uma lapidação maior.
O lance entre Felipe Camargo e Patrícia Pillar só engatilha quando o quiproquó já está armado. Ela chega a pagar peitinho, mas não empolga mais do que isso.
Na época do lançamento não se podia reclamar muito. Era o que tínhamos de “cinema nacional” depois que o governo Collor acabou com o oba-oba da Embrafilme.
De resto nos sobra aquele humor involuntário, principalmente com a tecnologia arcaica da época. Como o texto é fraco, nota-se muita a falta de celulares, internet, carros de gente que se diz poderosa mas aos olhos de agora é um pau velho, etc.
E a Rogéria como capanga, claro! Pérfida, armada e perigosa...
Jogando o cabelón pra cá e pra lá! Tai uma coisa que a gente nunca viu na vida...
PS: Esqueci de comentar a trilha sonora, executada num tecladinho jaguara. Coisa que mais me aporrinhou.
Hahahahaha! Rogéria de capanga do Sérgio Britto, elas são bem perigosas, adoro!
ResponderExcluirGlauco, preigossimos! Tanto que o Britto diz que mandou detonar a cara da Pillar porque ela é muito bonita! Hahahaha
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