Não é a toa que Hollywood pontuava os rumos do que se deveria trajar nas décadas passadas. As revistas de moda usavam até fotos promocionais dos filmes.
Foi um upa descobrir de onde era esta imagem. Não é bolinho cruzar informações no IMDB em filmografias com CENTENAS de trabalhos.
Provavelmente é do musical Três Palavrinhas (Three Little Words) de 1950. Estreladíssimo como convinha à Metro, com Red Skelton, Debbie Reynolds e Fred Astaire.
Essa Helen Rose foi figurinista do estúdio do leão sem seus tempos áureos. Muito adornou Elizabeth Taylor...
Imagina a importância do que era ser figurinista de Hollywood. Creio que o mundo se veste popularmente como americano até hoje graças aos profissionais daquele tempo.
Veja também:
Coristas da MGM
As muitas vidas de Leo, O Leão
Vamos fazer o check-list com o traje de noiva de mamãe:
ResponderExcluirGrinalda: OK
Expressão altiva: OK
Cinturinha: OK
Jeito de carregar o buquê: OK
Corpete: marromenos, o decote de mamãe era canoa.
Saia: a de mamãe era compridona, com rabo, só de tule, moooooito mais farfalhante.
Sapato: o de mamãe era forrado com o gripir do corpete.
Perninha pra frente: não consta, a saia era comprida, como eu disse.
Letícia, o melhor foi o "Expressão altiva: OK".
ResponderExcluirBizarro que pra minha geração, pós 80's, todas as noivas ficaram bufantes, quase como princesas cafonas.
Acho que é graças a Lady Di...
Foi o pior momento "noivas". Era realmente cafona, mesmo naquela época...
ResponderExcluirletícia, com aquela maquiagem que transformava a cara delas em manequim de vitrine, ou defuntas, sei lá! Eram bizarras.
ResponderExcluirAcho que é chantilly e não chanti11y...
ResponderExcluirChantilly é um tipo fino e delicado de renda.
Anônimo, errinho do OCR. Mas obrigado por estar atento e avisar!
ResponderExcluirchanti11y - OCRês
ResponderExcluirchantilly - francês
chantili - português
Letícia, tem o povês: chantiliN.
ResponderExcluirAh, Miguel, cê sabe que não resisto a enveredar por essa seara...!!!
ResponderExcluirAlguém pode me explicar por que a coitada da écharpe virou "encharpe" aqui em SP?
Letícia,"encharpe" é de lascar!!!
ResponderExcluirTem outra, que eu ouvi mais de uma vez mas sou incapaz de reproduzir: o jeito de falar "Veuve Clicquot".
ResponderExcluirÉ um mix de ignorância no francês e tentar alguma coisa no inglês. Constrangedor...
Ainda mais que as pessoas em questão têm condições financeiras de comprar a bichinha.
Como eu jamais compraria uma Veuve Clicquot porque tenho mais o que fazer com meu orçamento, me vingo: não corrijo ninguém. Só de perversão.
Letícia, mas marca ainda passa. Duro, duríssimo são palavras que há lindamente versões em português e caboclo encana com o estrangeirismo sem saber!
ResponderExcluirAh! Outra coisa que não entendo: réchaud. Por que aqui em SP o povo fala richô? Me conta?
ResponderExcluirLetícia, e é incrível como estes erros são contagiosos!
ResponderExcluirUma última, classisíssima: Le Lis Blanc, o que, em bom francês, sairia /Lê Lí Blánc/.
ResponderExcluirNão... As pretentendes a classe média alta borboleteiam por aí, alegres e inocentes "Lélis Blanc".
É marca, mas eu morro de vergonha.
Ah! Tem também o "cincoaséc"!!!!!
Letícia, "cincoaséc" é um mega problema! Não sei como sobrevive com esse nome e ainda cobrando preços de outros países aqui.
ResponderExcluirA de Jundiaí já se pirulitou.
Acho vcs sofisticados demais...
ResponderExcluirdo gramático e escritor Carlos Pereira de Magalhães, em 1907, em sua Gramática Expositiva:'Mais do que qualquer outro idioma, tem o francês concorrido para abastardar ou barbarizar a norma.'
de Ruy Barbosa: 'Patrioticamente, é preciso pronunciar erradas as palavras de origem estrangeiras.'
:D :D
Acho vcs sofisticados demais...
ResponderExcluirdo gramático e escritor Carlos Pereira de Magalhães, em 1907, em sua Gramática Expositiva:'Mais do que qualquer outro idioma, tem o francês concorrido para abastardar ou barbarizar a norma.'
de Ruy Barbosa: 'Patrioticamente, é preciso pronunciar erradas as palavras de origem estrangeiras.'
:D :D
Refer, e era por essas e outras que Barbosa foi referência para inteligência! :D
ResponderExcluirAcho meio macabro estas noivas com cara de boneca de vitrine.
ResponderExcluirLeo, eu também. E ficam completamente diferentes do ser que são no cotidiano.
ResponderExcluirRefer, concordo totalmente com você, desde que fôssemos xenófobos como os franceses, que fazem "questã" de falar com sua própria fonética.
ResponderExcluirMas o problema é que não somos, né? Amamos tudo o que vem de fora, o que não é um defeito. Só que pulamos a etapa do "aprender como se diz".
Eu particularmente acho isso tosco. Pode me chamar de besta.
Letícia, corrigindo, se me permite: Amamos tudo o que vem de fora, mas só se for tosco!
ResponderExcluirVerdade. Inclusive os "svaroivskis", que ouvi hoje pela manhã.
ResponderExcluirLetícia, hahahahahahahah! Imaginei tua cara ouvindo "svaroivskis"! LHUFAS!
ResponderExcluirJá fiz caras. Hoje não mais... Entrei para o movimento Cansei dos equívocos fonépticos.
ResponderExcluirOpa! Desculpe! Não era "svaroiviskis", era "svairovskis".
Uma coisa meio desvairada.
Letícia, e eles encanam com umas marcas só pq todo mundo fala. Nem conhecem outras!
ResponderExcluirO bom gosto das bichinhas de casamento corre em franca dependência do mercado chinês...
ResponderExcluirLembra das rosas da Kátia Janine? Aquilo ENTUPIU a 25 de Março por anos, fazendo a alegria das festas...
Letícia, aquelas desbeiçadas que a Hebe achava UM ESCÂNDALO?
ResponderExcluirSim, aquelas imensas...
ResponderExcluirTadinho, vou te dar folga neste post. O bichinho logo some e eu ainda aqui...
Letícia, e a gente tem que ir laaaaaaaaaaá embaixo do blog. Pelo menos dessa vez não tem post com muitas imagens pelo caminho.
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