Davis é Charlotte Vale, solteirona horrorosa dominada pena mãe possessiva. Um pobre diabo sem função alguma na vida além de cuidar da velha e egoísta progenitora.
Depois que seu psiquiatra (Claude Rains) muito insiste, ela resolve ir a uma viagem relaxante rumo à América do Sul. Como todo filme hollywoodiano 40’s, América do Sul aka Rio de Janeiro, aliás, Rio de Janeiro de mentirinha, só na retro projeção.
Ficará, claro, linda, poderosa e apaixonadíssima! Infelizmente sua cara metade (Paul Henreid), conhecida sob o calor dos trópicos, é um homem casado!
Muito mais que o rapaz ser comprometido, pesará a ira da mãe megera às voltas com o novo jeito leve e solto que a filha regressa. Até fumar sem parar ela fuma!
Um dos momentos famosos é justo quando o cara acende dois cigarros ao mesmo tempo, entregando um deles à solteirona. Isso após o casalzinho ter admirado a beleza da Baía de Guanabara sob o luar.
Como qualquer romance, caminha em vias opostas à da originalidade. Mas o texto é espetacular, e mesmo se não fosse, as interpretações costumeiramente soberbas de Bette Davis e Claude Rains já valeriam a pena!
Rendeu a Davis sua sétima indicação ao Oscar. Se eu só a tivesse visto dizendo a última frase desse filme, já a consideraria a maior atriz de todos os tempos a trabalhar em Hollywood.
A página da emissora indica 23h35, o guia eletrônico 0h35. Fique atento!
[Ouvindo: Crash Course – Keith Mansfield]
Miguel, sabe dizer se é dublado???? Quero gravar se for dublado.
ResponderExcluirBjs!!!
Moses, Bette Davis com a voz da Ida Gomes! rs
ResponderExcluirNão sei se é dublado. Nem o DVD tem a versão dublada.
Se bobear ainda devo ter o VHS de quando gravei numa madrugadona da Globo nos 90's.
ai (suspiro de pesar), num tenho tcm, o melhor canal pago ever. Tenho Oi pra baixa renda e acredita que nem o tln que passa somente tres novelas mexicanas o dia inteiro eles tiveram coragem de incluir no pacote? Saudade dos primórdios da tv por assinatura qdo desfrutávamos do eurochanel, mgm, rtp, um canal espanhol q eu esqueci o nome mas passava uns filmizinhos legais. Depois q inventaram esse troço de "feito pra américa latina" minha vida acabou. Perdi a conta de qtas vezes eles reprisam de repente 30, esqueceram de mim, o casamento do meu melhor amigo e tudo dublado, a pior dublagem do mundo! Até a tv cultura parou de passar os clássicos às sextas-feiras. Q desgraça!
ResponderExcluirMiguel, também gravei muita coisa na madrugada da Globo nos anos 90, A Estranha Passageira foi um. Mas nessa época, o que marcou mesmo foi Um Lugar ao Sol.
ResponderExcluirSerá que a Globo ainda se dá ao trabalho de passar esses clássicos maravilhosos ainda hoje?
Carolina, nunca tinha ouvido falar nesse Oi.
ResponderExcluirOlha, um dos pacotes mais básicos da Telefônica Digital inclui TCM! Vale muito!
Lembro do Canal de Las Estrellas, que depois o Multicanal (agora Net) enfiou no nariz junto a todos os canais etnicos! :(
Glauco, raramente a Globo os exibe. A última vez que vi que ela tava passando Sunset Boulevard foi no Intercine, mas faz teeeeempo!
Vi e gravei Um Lugar Ao Sol legendado da Globo. Ela usava o madrugadão de domingo pra segunda pra cumprir a lei de exibir coisas com legendas.
Agora com o sap, coisa e tal, se sente isenta de agradar qualquer telespectador além da massa que fez sua fortuna.
MOSES!!! ACABEI DE VER O ANÚNCIO NO TCM!!! PELO MENOS ALI ELE ESTAVA DUBLADO.
Sim, legendado, boa lembrança!
ResponderExcluirGlauco, pra mim foi inesquecível assistir Giant nessa sessão. Tinha aula do colegial no outro dia! :-/
ResponderExcluirMiguel, perdi essa sessão. Você acredita que até hoje não vi Giant?
ResponderExcluirGlauco, eu curto Giant bem mais hoje em dia. A Warner lançou uma edição barbara em DVD.
ResponderExcluirFico na dúvida se fica na estante ao lado dos filmes da Liz Taylor ou James Dean.
Então, tinha esse mesmo dilema com o DVD de O Pecado de Todos Nós. Ficaria junto os de Marlon Brando ou de Liz Taylor. A princípio optei por Brando, coleção maior, mas depois juntei todos e o deixei no meio. rsrs
ResponderExcluirGlauco, fiz isso com os de Billy Wilder e Marilyn, que aliás, está encaixada na de Bette davis.
ResponderExcluirAmo! Vi pela primeira vez há meses no TCM. Amo o fumacê geral...
ResponderExcluirE após um feriado de tentativas e fracassos, hoje numa baita deprê, continuo sonhando com aquele que irá acender dois cigarros ao mesmo tempo e dará um para mim... Ai, ai...
CaVM, hehehe, o cigarro vira meio que um elo entre eles, né? Tanto que ele volta a acender 2 no reencontro.
ResponderExcluirO cigarro - esse falecido - era uma das formas de você mostrar suas intenções eróticas com alguém. Eu ainda peguei aquela coisa de o cara dar uma baforada na sua cara pra dizer que estava afim. Fosse hoje...
ResponderExcluirLetícia, jura que vc viveu isso? hahahah!!!
ResponderExcluirClaro, Clóvis! Os garotos faziam por imitação de vidas passadas...
ResponderExcluirLetícia, hahahaha que indelicadeza! Imagina o cheiro do cabelo das moças.
ResponderExcluirTODO MUNDO fedia a fumo. Tudo o que era avô e avó fumava, e soltava baforada até na cara de recém-nascidos.
ResponderExcluirLetícia, era muito bom o cheiro do cachimo que meu avô fumava aos domingos de manhã... Deu saudades dessa época.
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