Espécie de Trainspotting (1996) ou Réquiem para Um Sonho (Requiem for a Dream, 2000) da sua época, com algumas diferenças. A droga em questão é o lícito álcool, e o protagonista (Ray Milland estupendo!) não é um yonkie perdido na vida.
Não usa o álcool na falta de coisa melhor pra fazer. Muito pelo contrário, ele chega ao ponto de querer vender sua ferramenta de trabalho (a máquina de escrever) a troco de uma garrafa de birita.
E o resultado não é nada sensacionalista, hein? Um dos poucos a ser laureado com 4 Oscar nas principais categorias: Filme, diretor, ator e roteiro!
Tão marcante pra mim assisti-lo, que sempre me lembro dele quando bebo em demasia. Medo de só se perceber ter chegado ao fundo do poço quando se dá com a cara no chão.
[Ouvindo: At the School – Kou Nakagawa]
Filmaço! É ao lado de O Homem do Braço de Ouro e Despedida em Las Vegas o melhor filme sobre a degradação do vício.
ResponderExcluirLuiz, preciso rever, mas lembro não ter gostado muito de Despedida em las Vegas... Mas assisti faz um tempão!
ResponderExcluirBilly Wilder é gênio. Pena que o TCM passe estes filmes somente nuns horários nada práticos. Eita canalzinho mal aproveitado.
ResponderExcluirLeo, pois é, bem tardão... E reprisa sabe Deus quando.
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