Como a censura federal ainda existia, a música O Mal É O Que Sai da Boca Do Homem acabou sendo proibida, aparecendo no disco apenas em versão instrumental. Reapareceu no CD de Pepeu em 1999 e pouco antes, o fonograma original pode ser ouvido na coletânea de dance music brasileira, da BMG/Warner em conjunto com a Empresa Folha da Manhã.
Um daqueles primores do duplo sentido que aparecem na música popular brasileira. Tanto o título quanto o refrão fazem referência à passagem bíblica Mateus 15:11: “O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca isso é o que contamina o homem.”
Ouça no player abaixo.
A imagem é um oferecimento Música Popular.Org
[Ouvindo: Eu nem sonhava te amar desse jeito... – Guilherme Arantes]
Só por registro: eu lembro.
ResponderExcluirO bafafá nas ruas foi tão grande que pedia era censura mesmo. Aquela coisa de o povo brasileiro ser conservador.
Letícia, seiiii... Hehehe
ResponderExcluirA 1ª vez q ouvi foi muito engraçado pq não conhecia nada sobre ela. Então fui reparando na letra e achei um deboche só!
Falando sério... quando o pessoal se incomoda ou se choca com algo, não está querendo censura?
ResponderExcluirAndo é ácida mesmo, e às vezes minhas brincadeiras parecem transparecer um conservadorismo que não existe em moá...
Lembro do dia seguinte, no colégio. Era sobre essas coisas que a gente conversava. Aquele festival foi uma tentativa da Globo de ressuscitar os festivalões dos anos 60. Muitas músicas viraram sucesso, mas tinha algumas de lascar, com pinta de música de festival mesmo. Leila Pinheiro começando, Oswaldo Montenegro, uma tristeza mesmo...
Letícia, mas eu entendo. Sou assim também...
ResponderExcluirE me sinto aliviado diante da caretice alheia. Pq não sou igual!
Desses festivais, me lembro só daquele de Escritos nas Estrelas...
Ih, tinha um monte, algumas legais, outras bem bocós. Mas no geral a gente curtia, discutia, e pá! Eu adorava Amelinha (gosto de todas, das mais Zé Ramalho até as mais caphonas), e Tetê Espíndola ficou conhecida do grande publico, não era um luxo? Eduardo Dusek, veja você!
ResponderExcluirEm compensação, o pacote trazia junto Guilherme Arantes, Jessé e a já citada Leila Pinheiro.
Letícia, Leila Pinheiro... Acabou não fondo... :-/
ResponderExcluirE a Lucinha Lins? Sorte que tinha um carão bonito pra fazer novela.
Jisuis! Tinha esquecido! Nada contra ela, mas a musiqueta com que concorreu me bateu na memória assim que li seu comentário: outra música típica de festival, dessas envolvendo espelhos, metáforas entre o palco e a vida, essas coisas.
ResponderExcluirLetícia, "envolvendo espelhos, metáforas entre o palco e a vida, essas coisas" hahahahhahaha
ResponderExcluirNão sei como ela está agora, mas na época de 'Purpurina', a Lucinha Lins era cega feito uma toupeira.
ResponderExcluirUma vez, na Phonogram, vi a Lucinha abrir a porta de um armário e tentar entrar, achando que era a saída da sala.
Cega, sim, porém GOSTOSÍSSIMA que só ela!
Refer, Coitada! Hehehehe
ResponderExcluirVocê já tinha dito isso, não com essa riqueza de detalhes.
ih, gente velha que repete histórias é um porre!
ResponderExcluirO que interessa é que com uma cega gostosa igual a Lucinha Lins a gente topa tudo, até fazer espanador no Instituto Padre Chico.
Refer, hahhahahahahahahahahahahahahahahahhahahahahahahahahahahahahahahah!!!!!
ResponderExcluirMelhor comentário EVER!