Sua majestade: Jon King

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Não há nada de especial na biografia de Jon King. Quase nada!

Batizado ao nascer de Nelson John Gaines, a maior parte de sua história se assemelha a de tantas outras lendas do pornô. Começou cedo, tentou sair, voltou, acusou o descobridor de exploração...

Celebrizou-se no começo da década de 80. Final da era de ouro do gênero, quando produtores trocaram a película pelo videotape, barateando as produções e ao mesmo tempo saturando o mercado.

De bigodinho, grandes olhos negros e expressivos ajudavam na cara de desamparado, contrastante com o desempenho desenvolto. Era basicamente esse seu diferencial numa área de extrema rotatividade de nomes.

King participou de 40 filmes, mas no auge da popularidade, sem ninguém entender, roubou e destruiu um carro. Passou onze meses num presídio, assunto que evitava tocar nas entrevistas, declarando apenas que “não foi divertido”.

Ele que ao descobrir uma revista Playboy que o pai escondia, teria se interessado (e decidido) pelo mundo X-Rated na pré adolescência, se aposentou em 1989. Trocou a Califórnia por Atlanta onde estudou para tentar a carreira de chef em restaurantes.

Sem sucesso, mudou-se para Santa Fé (Novo México), onde morou com uma amiga até seu falecimento em 1995, com apenas 32 anos. O corpo do ator foi cremado, e as cinzas misturadas ao de seu querido cachorro que havia morrido pouco antes.

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