Acho que ele funciona melhor agora, longe, bem longe de quando a novela da Globo (também inspirada no romance de Jorge Amado) foi exibida. Expectativas menores também ajudam.
Não que o filme dirigido (inacreditavelmente) por Cacá Diegues em 1996 valha lá muita coisa. Pelo contrário, é uma gigante comédia de erros involuntários, e por isso, muito divertida!
Ode à estridência e um belo exemplo de que dinheiro demais às vezes atrapalha. Puderam ($$) cercar-se do melhor disponível no mercado e o resultado foi bizarrissimo.
Figurinos (do Ocimar Versolato) pavorosos, interpretações desiguais, direção de arte que não se define entre realismo e fantasia... Espetáculo de desacertos!A sensação que dá é que estamos assistindo ao show de banda em que cada músico toca uma canção diferente ao mesmo tempo. Quase aquela bandinha do Chaves.
Sônia Braga, cheia de cacoetes, se esforçando pra parecer vulgar. Fala de boca cheia diálogos do tipo “Ele precisa é de uma bela PUNHETA!”, ou algo assim.
Mas o “melhor” é a trilha sonora de Caetano Veloso! Quem tem dúvidas de seu brilhantismo, precisa conhecer o momento inspiradão, rimando “Eta” com Tieta. Uau! De onde será que ele tirou isso?
E a Betty Faria (foto ao lado) que na época foi à imprensa PASSADA, soltar os cachorros por não ter sido chamada para protagonizar? Não sabia da boa que se safou!
Bem, depois de tudo isso... Precisa de mais alguma palavra pra não perder esse filme?
Os figurinos de Ocimar Versolato eram horripilantes mesmo! Depois desse filme a carreira dele foi ficando decadente e a loja linda que ele tinha (c/uma sócia) aqui em Ipanema fechou. E nunca mais ninguém ouviu falar nele.
ResponderExcluirDo filme lembro pouquíssimo, só que fiquei beeem desapontado. Na verdade não curto nada que fale de Bahia, nem de cocada, nem (do cheiro) de acarajé, nem de dendê, nem daquelas roupas de bahiana, nem de berimbau, nem de Jorge Amado e nem de nada.
Gosto daqui, do seu blog. Mas isso não é novidade, né.
Abç!
Jôka, mas revendo, sabendo de todos os tropeços, é muito legal. Leve e engraçado! :D
ResponderExcluirEssre "punheta" de boca cheia foi bolado com subsídios federais? É com isso que implico.
ResponderExcluirJôka, agora que me dei cota de que Ocimar Versolatto sumiu... E, toca aqui, tenho engulhos com cheiro de acarajé e correlatos...
Letícia, é! Hahahahah Não tinha pensado nisso. Mas na época deu chimbica pq a grana da produção era de um banco que faliu.
ResponderExcluirAh, éééémmmmm????
ResponderExcluirLetícia, foi um fuá só!
ResponderExcluirMas o talão de cheques que Sônia Braga segura para o alto durante uma cena inteira do filme não é do Banco Real?
ResponderExcluirEu curto o filme, talvez por causa dos desacertos mesmo. E adoro a Tieta da Sônia Braga, que estava com um barrigão enorme, toda detonada, pouco à vontade com a personagem, mas é adorável!
Celso, eu também, por isso fiz este post. É bem agradável de ser assistido.
ResponderExcluirSe não me engano, o Real assumiu o projeto no lugar do baiano.
DEve ter sido sem intenção, mas 'punheta' em Salvador é o nome de um bolinho que é vendido nas ruas, igual ao acarajé.
ResponderExcluirLeiam isto:
http://malaguetacomunicacao.com.br/2009/06/um-doce-feito-a-punho/
Refer, o Sultão da informação inútil
Sei que não interessa a ninguém saber, mas Ocimar Versolato tem esse nome porque o pai dele era fã do meio-campista Ocimar, que jogou em times do Rio, foi campeão pelo Bangu em 1966 e, antes disso, jogou pela minha querida Portuguesa dos Desportos.
ResponderExcluirRefer, o Aiatolá da informação inútil
Refer, isso a gente sabe, a Ná Maria já deu a receita e tudo.
ResponderExcluirAgora, essa do Ocimar Versolato realmente é inédita. E como eu vivi até aqui sem saber disso?
poizé, Miguel,
ResponderExcluirSe colar nimim, prometo que tu vai virar o maior sabido da paróquia!
:D
Refer, o duro é colar... Deus o livre!
ResponderExcluirEu tive uma certa (enorme) vergonha alheia pela Sônia Braga ao assistir Tieta.
ResponderExcluirLeo, e deve ter cobrado caché em dólar!
ResponderExcluirPena que só vi o blog agora! Canal Brasil tem sido minha salvação das madrugadas de insônia... Outro dia fiquei tentada a faltar faculdade pra terminar de ver um filme do André DiBiase magro e surfista 80's que eu não sei o nome xD
ResponderExcluirTenho lembranças boas de Sônia e suas axilas cabeludas na clássica cena da pipa em Gabriela. E claro, como a Dama do Lotação...
Pri[s], há! Mas tem que entrar aqui todo dia! hahahha
ResponderExcluirEsse do surfistinha era Menino do Rio? Precisava rever.
"Menino do rio" já tem em DVD. Sérgio Mallandro aparece no filme (Ié, Ié! Ráá! Glu Glu Piu Piu!!!)
ResponderExcluirQualqueGordo, tá dado o recado, rá! Hahahaha
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