Carlos Imperial na melhor forma

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Com sacanagem! Carlos Imperial é um legítimo herói do cinema brasileiro.

Todo seu physique du rol a serviço da sétima arte em Mulheres... Mulheres (1981)! E olhando assim ninguém diz, mas parece que é um filme de suma elegância.

Adaptação de um conto do Pasolini, segundo a revista Homem "É a vida mística de um homem e a morte (materializada numa mulher), que se entregam ao exercício de forma explícita e arrebatadora". Uia... Explícita e arrebatadora!

Mais! "Uma película cheia de ineditismos como "a transa de um homem com uma mulher que mora dentro de si mesmo." Aaaaaaaah! Então ta explicado o tamanho da barriga...

Outras imagens, bem mais picantes, no blog do Pornochancheiro. ESTRITAMENTE para quem gosta de fartura e tem mais de 18 aninhos.

[Ouvindo: Love Potion No. 9 - Nancy Sit]

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22Comentários

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  1. E eu que achava tristes estes tempos de ídolos teen...!

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  2. Charles, Pois é!!! Hahahahaha

    Mas ele era o diretor! Quem é que falaria que não estava legal para o papel?

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  3. Resolvi postar nesse post com a bunda mais feia do mundo porque não consigo postar nem na minha própria casa.

    No cinema brasileiro, o mais engraçado é essa terminologia pretensamente de cinema. Se comparando a Pasolini, (olha lá, Miguel:) "no seu mais recente trabalho". A gente fica na dúvida se é gozação ou pretensão, mas tenho pra mim que é pretensão mesmo. Cineastas brasileiros e seus egos imensos...

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  4. Letícia, a sacanagem com culpa!

    Ainda nessa área, muito boa a entrevista da ex-BBB sobre sua Playboy: "Arte? É pra bater punheta! Se eu quisesse fazer arte ia posar pro Picasso!".

    Hahahahahah!

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  5. Franca, a moça.

    Melhor assim do que aqueles filmes com Helena Ramos, em que as cenas que interessavam vinham acompanhadas de música clássica, pra dar ares europeus à coisa.

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  6. Como era gostoso nosso cinema! nojo...

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  7. Anônimo, nem tanto. Não acho que seja caso para nojo... Teve seu sentido numa época.

    Pelo menos não era insosso como o que se faz aqui hoje.

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  8. Miguel, acho que sou a única que esperneio com isso...

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  9. Letícia, humpf! Você se diverte com o pior das telenovelas da Globo...

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  10. Não é com o tipo de filme em si. É com as motivações alegadas. Papo mimimi, dizendo que o tempo era de censura, e pá e coisa. Como você vê, meu problema é com os cineastas.

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  11. Letícia, mas tinha haver com o período em si.... A liberdade sexual coisa e tal.

    Aconteceu no mundo todo. O problema, volto a repetir, é que no Brasil só há espaço para um tipo de coisa fazer sucesso de cada vez.

    Mesmo o país sendo gigantesco, seja em música, TV, moda ou cinema. Nunca há lugar para a diversidade de produtos.

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  12. Lugar há. O que não há é disposição pra isso. Nos contentamos com um ou dois polos de produção, e vivemos disso de norte a sul.

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  13. Letícia, "não há lugar" é forma de dizer. Não há disposição do povão para consumir algo fora do que todo mundo consome. E os produtores também não fazem esforço, já que não são burros.

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  14. Letícia, por isso os EUA são a terra da Liberdade até em baixa cultura. há espaço pra TUDO!

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  15. Mas aí é que está...

    Acho isso fantástico nos EUA. Lá, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, com um grande E DAÍ? bem assumido.

    Aqui não. Aqui o cinema de baixa cultura é referenciado hoje com ares de alta cultura. Não pode. X e X e Y e Y, com plenos direitos a ambos. Mas sem edulcoração, certo?

    Certa vez ouvi de um cineasta que a Boca do Lixo não tinha alternativa por que estávamos nos anos de chumbo. Puta papo vaselina! Porque não se assume logo? Qual é o problema do baixo cinema?

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  16. Letícia, o cinema paulista daquela época era fruto de produtor. Isso é interessante.

    Não dependiam de financiamento público, mas de alguém com grana para investir em algo. Que obviamente precisava dar lucro.

    Os frutos foram produtos 100% mais originais do que a pataquada que temos hoje, em sua GRANDE maioria com incentivos fiscais do governo. Do jeito que está, empresas não vão querer ver seu nome associado a nada ousado.

    Como resultado está saindo dezenas de filmes mornos, água com açúcar, pra não falar idiotas mesmo.

    O povo reclama de mulher pelada mas pagava pra ir ver. Agora bancam os descolados apoiando o mesmo que assistem na televisão.

    Não vi nenhum dos dois, mas esse do Carlos Imperial me dá muito mais vontade do que a biografia do Xico Chavier feita pela Globo.

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  17. Nesse ponto, palmas para esses caras. Bancavam e, por mais que a bilheteria fosse certa, o fato é que se arriscavam.

    Subsídio estatal, por princípio, não é boa coisa. O governo banca filme que não se sustentaria lá fora, paga salário a quem não se sustentaria lá fora e ressuscita empresa que faleceu porque não se sustentava sozinha.

    Daí alguém vem e diz: é, mas esses filmes recentes são sucesso. E daí eu pergunto: então por que precisa de dinheiro público?

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  18. Letícia, sim, sim.... Já fiz um post sobre este dilema. ATÉ A GLOBO disputa sua parte do apoio estatal... :(

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