Imagine se eu tivesse em mãos uma revista destas quando era guri? Ficaria o mês todo entretido!
Quadrinhos, dicas de como montar robôs gigantes de papelão, ensinamentos de como ter sua própria hortinha em espaços mínimos... Você pensa que os japoneses adultos são o que são à toa?
Imaginação desenvolvida desde pequetitinho! No máximo, no máximo eu fazia o que o Lafaete ensinava no Revistinha da TV Cultura.
[Ouvindo: Mulata Rumbera – Compay Quinto]
Ninguém me perguntou nada, mas o nome da revistinha (em "letras" brancas) é Tanoshii Youtien, ou "Divertido Jardim da Infância". E é uma edição de natal. E não, não sou descendente de japoneses. :)
ResponderExcluirQuando eu era criança, morria de ansiedade pelo Almanacão de Férias da Turma da Mônica. Tinha também uma versão semelhante com personagens Disney, que eu não lembro o nome.
O almanacão era um gibi king size, que além das histórias tinha um montão de páginas só com jogos. Preciso dizer que eu fazia TODOS os jogos logo na primeira semana?
Lembro até hoje: num certo almanacão colocaram receitas caseiras de massa de modelar e de papel machê. Minha avó, coitada, ficou desolada! Gastei quase um pacote de farinha na tal massinha, um tubo de cola branca e quase metade de um rolo de papel higiênico dos bons (meus avós usam o papel Primavera, aquela lixa cor-de-rosa, papel branco ficava lá só para visitas), e quem disse que as receitas deram certo? Foi tudo pro lixo.
Djalma! WOW!!!
ResponderExcluirVocê sabe japonês?
Que frustrante saber que uma revista que me diverte hoje traduzindo é "Divertido Jardim da Infância". Ai minha idade mental!!!
Você deve ser mais novo que eu, porque Almanacão da Turma da Mônica não era mais pra minha faixa etária.
Não era um certo Manual da Turma da Mônica? Um livro?
Tive um que fez eu detonar com cola, farinha, etc! hahaha
"Que frustrante saber que uma revista que me diverte hoje traduzindo é "Divertido Jardim da Infância". Ai minha idade mental!!!"
ResponderExcluirhahahahahahahahahahaha
Miguel, sou um pouquinho mais novo: 1982.
Do japonês só me resta o básico do básico. Já faz uma década e meia que precisei parar de estudar. Comecei aos 10 anos... precoce, né? Já era apaixonado pelo idioma antes mesmo dos 5 anos e tenho provas MATERIAIS disso hahaha
Eu não passaria de um analfabeto no Japão, mas quando vou fazer compras na Liberdade, ainda consigo me virar nas lojas. Beeeem mais ou menos, mas dá.
E eu errei o nome, era "Almanacão de Férias". Era gibi mesmo, mas do tamanho de uma revista e com capa de papel mais grosso.
Quanto ao manual, será que não é a Biblioteca do Escoteiro Mirim? Era uma série de livros (20, ainda tenho todos), ilustrados com personagens Disney e abarrotados de informação. Tinha até seções de receitas em cada um, minha mãe testou várias e sempre ficaram boas!
E sim... acabo de lembrar que num desses livros do Escoteiro Mirim tinha OUTRA receita de massa de modelar. Ela TAMBÉM não deu certo, gastei um monte de material e foi tudo pro lixo... #TraumaDeInfância
Djalma, o básico do básico em anos de japonês já deve ser coisa pra chuchu!
ResponderExcluirNão! Tinha o manual do escoteiro Mirim da Disney e o Maurício de Souza lançou o manual da Mônica. tenho os dois.
Puxa, deve ser como passar a usar óculos, saber o mínimo de japonês e ir a Liberdade! Muito legal!
Um dos meus sonhos não realizados é justamente aprender japonês.
De vez em quando me pego abismada com a quantidade de coisas desse tipo que meu sobrinho tem (boa parte fornecida pela tia e os avós, defensores ferrenhos da educação tradicional, rá!). Só de adesivos - uma febrinha -, são quilos que ainda existem aqui e na casa dele. Ele não deu conta de usar tudo.
ResponderExcluirImagina se eu tivesse uma (uma!) cartelinha de adesivos dessas na infância? Eu me contentava em recortar revista (quando tinha) e colava caprichosamente. Isso porque no meu tempo já tinha cola acessível pra todo mundo.
Letícia, parecia que tudo era mais caro também na nossa infância.
ResponderExcluirNa minha infância, havia uma loja de artigos japoneses na rua do Manifesto, no Ipiranga - cujo nome desgraçadamente não me lembro — onde se comprava 'almanaques' cheios de coisas para destacar e montar. Lá, a gente comprava folhas de um papel duro e superleve para fazer aviõezinhos - era o 'papel de arroz'.
ResponderExcluirEra tudo muito caro para nossos bolsos — para comprar lápis de cera, que eram vendidos por unidade, a gente economizava.
Lembro quando apareceu uma bolinha de resina plástica supercolorida, as bolas de ping-pong em cores e os disquinhos de papelão. Pra nós, tudo era novidade.
Miguel, a gente era índio.
Refer, mas ainda é caro! Essa revista que escaneei a capa, comprei faz tempo numa galeria da Paulista que tinha uma locadora dentro, acho que se chamava Ricks Video.
ResponderExcluirFoi nessa Ricks Video que comprei Cry Vaby em VHS. Tenho boa memória pra lembrar dessas coisas.
Em frente ficava a lojinha dos japoneses. A revista custou quase o dobro do VHS.
Tinha, vírgula, ainda tem! A locadora Ricks Video ainda está lá, passei diante dela há menos de meia hora; além de locar, vendem DVDs seminovos (qual será a diferença entre seminovo e usado?) e eu me lembro dessa livraria japonesa que havia na galeria - nunca entrei, não durou muito.
ResponderExcluirRefer, claro que não iria durar! Era tudo caro!
ResponderExcluirBom saber que a Ricks ainda está de pé, e desovando os semi-novos! :D
Tudo caro, e o material era ruim tb. Quando aparecia algo bacana, era caso de endeusar. Eu lembro - essas coisas que a gente não esquece...) que uma vez papai recebeu uma promoção do banco, em que veio junto uma folha A4 de papel couché (anos 70, imagina!), toda branca e com o Tio Patinhas estampado, em cores belíssimas, firmes, e tal. Ele me deu aquilo e lembro que fiquei um tempão pensando no que fazer com aquilo sem estragar o conjunto da obra...
ResponderExcluirRefer, e os aviõezinhos da Aerobráss? Eram só de vez em quando, e mesmo assim os mais simplezinhos...
"Não! Tinha o manual do escoteiro Mirim da Disney e o Maurício de Souza lançou o manual da Mônica. tenho os dois."
ResponderExcluirPoxa, eu devia estar abduzido na época, pois nem fiquei sabendo do manual da Mônica... :/
"Ele me deu aquilo e lembro que fiquei um tempão pensando no que fazer com aquilo sem estragar o conjunto da obra..."
Eu também vivia/vivo fazendo isso. Tem coisas que a gente ganha e acaba tendo dó de usar. Hoje basta pegar a carteira e comprar um novo, mas naqueles tempos de criança... a gente dependia da boa vontade e do bolso dos adultos. Quando era coisa de lugar distante, pior ainda! Tenho até hoje dois lápis pretos que uma vizinha de minha avó trouxe da Disney de Tóquio no início dos anos 90. Ambos tem um bonequinho na ponta, um do Mickey e outro do Donald. Na época eu já sabia que nunca veria outros iguais, se resolvesse usá-los. Estão intactos até hoje...
Leticia, bem lembrado, Casa Aerobras, bem no começo da Rua Major Sertório. Essa loja ainda existe, não sei se no mesmo lugar —há décadas não passo por lá. Nunca tive coordenação motora nem paciência para o modelismo, mas sempre parava para olhar a vitrine. Tive uns quebra-cabeças da Aerobrás. ô saudade.
ResponderExcluirLetícia, eu levei uma bronca da minha mãe porque gastei todo o dinheiro da semana pra merenda numa revista especial da Mônica. A gente decalcava e montava uma bandinha de papelão, com direito a coreto e tudo.
ResponderExcluirDjalma, no Gmail tá indicando um comentário teu que aqui não aparece. Você deletou ou deu algum bug quando vc publicou?
Refer, explica agora do que se tratavam os aviõezinhos Aerobrás.
Pois não. Os aviões da Aerobrás são aqueles de montar — aeromodelismo - alguns levam motor e até voam. Há de ter um saco de filó para montar um desses, mas são lindos e caros.
ResponderExcluirMeus 2 neurônios se atrapalham até para colar figurinha em álbum quanto mais montar um avião.
Refer, eu sei o que é aeromdelismo! Hahahaha
ResponderExcluirPensei que a tal casa Aerobrás fosse especifica de algum tipo de aviãozinho.
Djalma, só hoje apareceu teu comentário! :(
Ando muito mais seletivo com o que guardar. E estou programando uma mega faxina aqui em casa pra me desfazer de muita coisa.
Encheu o saco!
Djalma, acho que o Manual da Mônica veio muito tempo depois. No "nosso" tempo, só tinha o do Escoteiro Mirim, do Peninha e do Gastão. Todos os três, devidamente ensebadíssimos de tanto lidos, estão no meu irmão, devidamente guardados (detail: meu irmão fez 51 anos outro dia).
ResponderExcluirSobre seus lápis, acho que é por isso que entupo meu sobrinho dessas coisas. Ele é organizadinho e não destruidor de nada, mas seu interesse por essas coisas não chega aos pés do que a gente tinha. O que não é a penúria...
E aquelas caixas de lápis de cor que surgiram, com 24 cores (acho que era Johann Faber). E quando vi a caixa da minha prima, que tinha TRINTA E SEIS cores?
Miguel, papai dava um cruzeiro a quem achasse um satélite no cair da noite. A gente pegava aquela grana e comprava DEZ chicletes Ploc (era o que havia), e, pior, mascava tudo ao mesmo tempo! Nojo!
Refer e Miguel, lá no Flanela tem um post sobre a Aerobrás. Preguiça de catar o link, mas é só ir lá e procurar. O legal é que vi uns marmanjos, já mais velhos, daqueles bem CDF "eu fiz Poli", namorando a vitrine... Achei muito bonitinho os caras mantendo o fascínio de criança por aqueles aviõezinhos.
Letícia, não tive na época este dos Escoteiros Mirins, só o da Mônica. Ganhei todos os volumes do Escoteiro Mirim de um amigo não faz muito tempo.
ResponderExcluirVocê guardava os chicletes mascados no freezer? Eu escondia os meus pra mascar depois.
Vou lá no teu cafofo procurar o link daqui já já!
Não, não havia freezer doméstico naquele tempo. Era na geladeira. E a gente botava açúcar pra mascar de novo... (duplo nojo!). E fazíamos bolas imensas, dessas de competição mesmo, e de vez em quando grudava no cabelo, hirc!
ResponderExcluirLetícia, eu tentava congelar de tudo! O mais engraçado era Coca-Cola.
ResponderExcluirDepois eu comia congelada com o gás e os arrotos ficavam entalados na garganta!
Rindo aqui! A infância é o período das arbitrariedades cruéis...
ResponderExcluirLetícia, total! A molecada fica inventado moda.
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