E faz tempo que kilt não entra na moda. Pelo que me lembro, a última vez foi nos anos 90, quando as garotinhas imitavam o figurino da Andréa Beltrão na novela A Viagem.
Era pavoroso! Dezenas de garotas andando pela rua de saia xadrez e meião pra cima do joelho.
Como se estivéssemos dentro de um filme expressionista que se passa no futuro. Personalidade cadê?
Um dos primeiros logos que aprendi a reconhecer na infância. Acho que como qualquer criança que gostava de desenhar e quando crescesse queria trabalhar com o Maurício de Souza.
No site da Mundo Estranho há a explicação tanto para o nome da editora quanto para a escolha do desenho. Segundo o fundador Victor Civita, Abril porque é o mês da primavera na Europa, e a árvore como símbolo da prosperidade.
[Ouvindo: Why Don't You Do Right - Peggy Lee & Benny Goodman]
No Brasil, tudo parece pautado pela telenovela. Um amigo editor esteve em Recife, num clube social, e ele reparou que todos os caras entre + ou - 15 e 20 anos estavam com uma blusa de lã amarrada na cintura, apesar do calor infernal.
ResponderExcluirSurpresa com a ignorância do meu amigo, a diretora do clube teve a bondade de 'esclarecer' que era por causa de um certo personagem de telenovela global que usava esse aparato.
É por essas e outras que acho que o Brasil é um país condenado a não dar certo.
Refer, me espanto no Twitter sempre. Não há o que a mídia não queira que eles vejam, ouçam ou leiam que eles não consomem.
ResponderExcluirFalta de vontade própria, mesmo nesses tempos de interatividade, com um leque gigantesco de oportunidades para consumir o que bem entender.
Sabe que conheci o seu Juvenal, o criador do logo de hoje da Abril? Foi ele quem me ensinou a apontar um lápis como se deve: com estilete.
ResponderExcluirEle já estava muito velhinho em 96, 97. Não sei se ainda vive. Mas qualquer ilustrador que se preze tem obrigação de dar um salve pra ele.
Além disso, um doce de pessoa!
Poisé, Migué.
ResponderExcluirAcabei de ler um txt sobre cyberbulling e entre mil considerações, recomendações e alertas, a psicóloga-autora não diz uma palavra sobre os pais incutirem mais personalidade no caráter dos filhos — é como se na 'mudernidade' da cybercomunicação os adolescentes tivessem mesmo de ter comportamento de manada.
:(
Letícia, que luxo! Era uma lenda vida.
ResponderExcluirRaros logos no brasil foram tão fortes e duradouros quanto o que ele criou.
Refer, uma pessoa do passado jamais iria desconfiar que, com a caixa de pandora da informação aberta, iriamos regredir.
Acho que a informação aberta, em vez de prover as pessoas de seus interesses, acabou por transformá-las em zumbis, justamente porque elas não foram ensinadas pelos pais a ser elas mesmas (desculpem o tom, mas é isso mesmo que quero dizer).
ResponderExcluirAcredito muito na boa formação familiar. TUDO depende do que pai e mãe passam pra você, inclusive a resistência à padronização e as inúmeras opções que há fora da tevê e tal.
Se não há isso, a massa se dirige toda para o mesmo funil e isso, antes de ser triste, é enfadonho pra xuxú!
Ops! Miguel, ele ainda trabalhava, tadinho! Naquela altura, o justo teria sido levar uma vida confortável e curtindo a velhice.
ResponderExcluirLetícia, concordo com tudo!
ResponderExcluirEle ele ainda tá na ativa? Devia estar dançando rumba num cruzeiro do Caribe.
Sempre penso nisso quando vejo velhinhos ainda na lida.
Jisuis! Ele ainda está na ativa!
ResponderExcluirhttp://www.revistadehigienopolis.com.br/revista.asp?codsite=1001
Letícia, não achei ele nesse link.
ResponderExcluirSão crônicas com as ilustrações dele...
ResponderExcluirLetícia, vou voltar lá pra ver!
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