Só esse anúncio já me mata de preguiça! E lembro ter tentado gostar do Legião Urbana.
Emprestei a coleção de vinis de uma amiga sapa e me forcei a ouvir. Eu era jovenzinho, tentava ainda entrar naquelas de gostar do que todo mundo gosta, sabe?
Mas nem morto ouviria música para me aborrecer. Depressões adolescentes escritas por quem tem barba cerrada, nem pensar!
Aproveitando o ensejo, triste o fim desse povo do rock 80’s. Vivem num infinito loop do que já foi feito e nem permitem que o saudosismo os transforme pelo menos em cults .
A gente pode falar o que quiser do porre que é o Roberto Carlos há 30 e tralalá anos, mas jamais de que ele vive até hoje com as composições que fez na juventude. Já de um MOOOOOONTE de coroas por aí...
[Ouvindo: So Nice - Victoria Abril]
Renato Russo é o estereótipo do filhinho-da-mamãe, de classe social privilegiada e revoltadinho (contra o quê, porra?)
ResponderExcluirBoiolas que fazem o gênero 'angustiadíssimas e sofridas', são o fim da picada.
btw a barba é cerrada — nem que fosse a barba do José Cerra.
Refer, é ridículo mesmo. Mas as rodinhas de violão AMAM!
ResponderExcluirAgora, então, eu posso falar: Renato Russo já é um pouco depois daquela coisa anos 80. Pelo menos essa a minha percepção. Depois de Lobão, Marina, Leo Jaime, aquilo tudo que foi ótimo mas fez muito mal em insistir, veio essa coisinha provinciana-revoltada do Renato Russo: poesia brega, modo de cantar brega, vida-e-morte brega, público breguíssimo!
ResponderExcluirPra mim, Renato Russo foi o lado pop daquela reviravolta caipira que assolou a MPB no tempo do Collor.
Ops! Em tempo: comprei esse CDzinho por causa daquela febre de música italiana (como você, Miguel, também tentei ser normal). Como não avalio semestralmente o que tenho, acabei por repassá-lo só recentemente.
ResponderExcluirLetícia, concordo completamente. Só na minha percepção, essa fase era Collor foi a consagração do grupo.
ResponderExcluirE também por um triz quase comprei este disco.
'Rodinha de violão', é?
ResponderExcluirPois eu enfiaria o violão na rodinha de cada um, até eles aprenderem a cantar 'EDuardo e Mônica" de trás pra frente.
Refer, EDIardo e Mônica! \o/
ResponderExcluirEsse anúncio me deu muita vergonha alheia.
ResponderExcluirEssa onda de música italiana é algo que eu nunca entendi, volta e meia um artista italiano (de preferência com um pézinho no brega) ou um brasileiro cantando no idioma estrangeiro mesmo (ai com os dois pés de vez no brega) emplacar um punhado de sucessos aqui. Em compensação, música em espanhol, ainda mais se for de um hermano próximo, não emplaca no Brasil de jeito nenhum. Vai entender.
Leo, bem lembrado! Volta e meia essa modinha italiana pega aqui.
ResponderExcluirNos 90, com a invasão da house de Ibiza, me pareceu que ia pegar de vez o espanhol por aqui. Fogo de palha.
Nois gosta mesmo, de modo geral, é do ingrêis.
ResponderExcluirEu sou filha dileta de toda a cafonice da música francesa dos anos 60/70. Gosto de todas, desde as mais cabeça até o telefone que chora (mentira, exagero). Mas gosto de tudo do repertório churrasqueiro de Charles Aznavour. Canto La Bohème no banheiro.
Letícia, não vejo limites para a música! Tenho escutado umas coisas Argelinas ÓTIMAS!
ResponderExcluirAh, eu vejo limites, sim! Outro dia, aproveitando uma megabanca de um reáu, comprei dois CDs (novos) para ouvir no carro (de uma coleção que andou saindo em Caras, de música do mundo). Levei um de música africana e outro, respondendo a um apelo ancestral, de música do Leste Europeu. A música africana, belê. A música do Leste Europeu, eu sinto muito pelos meus antepassados, é horrível! Fora a rapsódia húngara, que gosto, o resto não dá. Não é à toa que ninguém conhece aquilo. Não alcança nem mesmo a maior boa vontade de ouvir de tudo, Miguel.
ResponderExcluirMiguel, me importo muito pouco com música. Vou ouvindo enquanto trabalho, deixo o Winamp no randômico.
ResponderExcluirRaro alguma coisa me irritar ao ponto de jamais querer ouvi-la de novo.
Mas é que em MP3 são milhares de arquivos. Demorarei pra ouvi de novo a mesma.
Também acho que música não tem fronteiras, por isso não entendo o preconceito com a origem geográfica das coisas. A barreira da lingua até pode ser uma explicação, mas muita gente escuta música em inglês mesmo sem entender lhufas. Você ouvir e depois opinar é uma coisa agora não dar uma chance baseado na origem é burrice.
ResponderExcluirLeticia, também adoro música francesa dos 60/70, e de outras épocas também. Françoise Hardy é minha trilha sonora.
Leo, sim! Contanto que a música embale!
ResponderExcluirNem me fale, Leo! Não vou dizer que nasci no lugar errado, mas tenho completa facilidade pra gostar e cantarolar TUDO em francês, desde Hardy até a Marselhesa, passando por Gainsbourg, Brassins e Georges Moustaki.
ResponderExcluirMas confesso que me dá certa irritação essa coisa de "tesouros do cancioneiro eslavo". Em compensação, adoro oouvir música em iídiche. Sutilezas da terrinha.
Miguel, não faço ideia de como seja o som argelino; procurarei.
ResponderExcluirLetícia, o som que usei neste vídeo é da Argélia >> http://www.youtube.com/watch?v=x-mxQtd3u6g
ResponderExcluirAh, tá. É árabe da gema!
ResponderExcluirDe nada valeu a colonização francesa... não sei se isso é bom ou ruim.
Brigadinha, bjs!
Letícia, é bão! Dá vontade de dançar... Rs
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