Mais um pra série de melhores cartazes de cinema de todos os tempos com Marlene Dietrich transformada em Venus de Milos. Ousado para 1932, há uma versão mais pudica por aí, onde não se vê os mamilos.
E o filme Vênus Loira (Blonde Venus) está datado em seu argumento e que exatamente por isso é imperdível. Dietrich é a (inacreditável) pacata mãe e dona de casa que ao saber da doença fatal do esposo vai trabalhar no cabaré com trajes espalhafatosos a fim de juntar grana e operá-lo.
Como ama realmente o cônjuge, aceita a bufunfa do magnata (Cary Grant) que dá sopa na boate. Sem suspeitar como ela juntou tanto dinheiro rapidão, o marido parte pra Europa pra se tratar.
Claro que ao voltar do velho mundo o casamento já era! Dietrich trocou o quarto e sala onde moravam pelo luxo da mansão do outro. O resto da história é ela fugindo pelos rincões americanos para não perder a guarda do filho.
Tem ainda Hattie McDaniel como uma moradora de Nova Orleãs. Embora tenha diálogos,a primeira negra a ganhar um Oscar (em 39 pela Mamme de ...E O Vento Levou), não está creditada.
É inacreditável que, mesmo com sua presença chamativa em qualquer película que trabalhou, seu nome não apareça em dezenas deles. Quando foi premiada pela Academia tinha participado de 72 filmes sem estar identificada em 35 produções.
Assista ao número Hot Voodoo, um dos melhores de Vênus Loira, clicando aqui.
Veja também:
Relendo Dietrich
[Ouvindo: Some Day My Prince Will Come – Adriana Caselotti]
Que cartaz lindo! Imagina uma coisa dessas chegando à jecolândia, inda mais naquela época...
ResponderExcluirQuanto a Hattie, não canso de dizer, adoooooro!
Letícia, lindo mesmo! Teria na parede da sala, bem grandão.
ResponderExcluirE li umas coisas bem bafão da Hattie que NUNCA iria suspeitar.
Então conta! Mesmo assim...
ResponderExcluirLetícia, coisas estranhas como: Ela foi impedida de participar da premiere de ...E O Vento Levou em Atlanta por causa de sua raça!!! :O
ResponderExcluirE ela teria sido amante de Tallulah Bankhead!!!! :O
Bom, o primeiro episódio é bááááásico. Mas esse segundo cabeludo (sem trocadilhos velcronianos) eu não sabia!
ResponderExcluirLetícia, jamais imaginei. Levei susto assim como quando li o do Mazaroppi.
ResponderExcluirEu sempre desconfio de histórias post-mortem, Miguel. Não é que eu duvide do Mazzaropi, não.
ResponderExcluirEu duvido é que o outro não tenha tido uma mágoa profissional qualquer e tenha soltado essa pra se vingar.
Letícia, mas foi o Davi Cardoso quem disse. Creio que seja verdade já que não prejudicaria a memória do morto em nada.
ResponderExcluirNão sei, Miguel... Apesar de fato sabido, nunca se sabe o que vai na mente de um cineasta, uma das raças mais vaidosas sobre a face da terra.
ResponderExcluirLetícia, nunca saberemos mesmo, embora não ache que o título de "cineasta", caiba a Mazaroppi nesse sentido artístico. Tipo, o que fazia loucuras em favor da arte coisa e tal.
ResponderExcluirEle era um empresário habilidoso. Sabia fazer entretenimento para as massas como quase ninguém aqui.