Jaye Davidson teve uma das carreiras mais meteóricas que o cinema já viu. Logo na estréia em Traídos pelo Desejo (The Crying Game, 92) conseguiu ser indicado ao Oscar.
Como o diretor Neil Jordan apoiou todo filme no segredinho de sua identidade sexual foi aquele sufoco para promover a indicação. Revelar que estava era a categoria de melhor ator coadjuvante ou atriz coadjuvante seria um desastre.
Andrógeno, era previsível que não haveria papéis em abundância para ele. Dois anos depois conseguiu ser Rá, o vilão em Stargate (1994).
O passar dos anos fez o blockbuster de Roland Emmerich ganhar aura de cult, mas na época foi bem mal falado. E nunca mais se ouviu falar em Jaye Davidson...
[Ouvindo: Mocinho de Vila – Roberto Paiva & Francisco Egydio]
Miguel, o título do post está perfeito!
ResponderExcluirAdoro Traídos pelo desejo e acho Jaye Davidson muito bonito mas nunca vi mais nenhum filme dele.
Raquel, ele só fez estes dois mesmo. O IMDB ainda reconhece algo que ele fez na TV entre eles, e um curta a ser lançado este ano.
ResponderExcluirMas a sacanagem é que se vê ele muito inseguro em Traídos pelo Desejo. Longe de ser ator e/ou merecer um Oscar.
Ficou famoso pela surpresa que proporcionou no filme, não pelo talento.