Aos estimados vovós

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Uma doçura foto amarelada de crianças que tenha no verso dedicatória fingindo ser escrita pelos pimpolhos mas com caligrafia adulta. Deve haver e-mails semelhantes que serão deletados assim que a caixa de entrada estiver lotada.

As que (supostamente) enviei á minha madrinha as tomei de volta há pouco tempo. Tinha coisas como os meus primeiros passos.

[Ouvindo: I Got You Babe – Sonny & Cher]

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10Comentários

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  1. Entrei no link do Flick. Que pais lindos, os seus!!!
    E vc pequenino era uma graça!
    Eu também tenho toneladas de fotos enviadas aos avós, madrinha, tios...
    beijo

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  2. Olga, era? Hehehehe

    Hoje no Flickr realmente me achei bem parecido com meu pai como todos da minha família que conviveram mais com ele falam.

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  3. Seus pais eram parecidíssimos um com o outro. Não fique grilado: Nathalie e Alain Delon pareciam gêmeos.

    Na foto em que o homem tá fardado, ele está a cara do Robert Taylor. Vá no Google imagens e compare.

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  4. Refer, fardado pai meu pai tb!

    Lá em casa somos todos muito parecidos, eu e minhas irmãs. Dá pra ver que são irmãos facilmente.

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  5. Nossa, Miguel, que misturinha você, hein! Mesmo assim, é uma cópia do seu pai! E ele foi embora muito cedo, não?

    Hoje mesmo falava com meu cunhado sobre fotos, com perguntas que não querem calar: por que muitas fotos mais antigas não têm identificação? Será que é porque antigamente não se ligava muito pra isso ou porque hoje a gente nem se dá conta de botar identidade atrás porque NÓS sabemos todos quem são?

    E fiquei de bolar pra ele um álbum especial, que não estrague aquelas mais antigas ainda, que craquelam em dois-dez.

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  6. Letícia, acho curioso que mesmo hoje em dia, com a banalização da fotografia, a grande maioria ainda fotografa só momentos especiais, tipo gente posada em lugares, nunca os momentos banais que são coisas realmente a serem guardadas á posteridade.

    Eram tristes aqueles álbuns que tinham uma folha de plástico que "colava" em cima da fotografia.

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  7. Miguel, tomei verdadeiro horror a fotos tradicionais, nesse sentido de ter de sempre posar. No final é uma infinidade de mais-do-mesmo, paisagens que poderiam ser lindíssimas sozinhas com os mesmos seres na frente, fazendo as mesmas caras (e vice-versa). Agora que é digital, ninguém lembra de pegar momentos, que podem ser infinitamente mais bonitos e passar mensagens mais consistentes, não?

    Se é pra fazer pose, ainda prefiro as fotos antigonas, em que a pessoa ia no estúdio do fotógrafo toda enfarpelada. Elas são muito bonitas e profundas até hoje.

    Esses álbuns de vedar com plástico, apesar de comuns, são um crime pra qualquer foto. Mesmo as mais novas, devido à umidade do guardado, podem se grudar no plástico. Como ninguém preserva negativo mesmo, babau!, na hora de tirar ela estraga.
    O ideal são folhas de papel bem poroso. Diz a teoria que o Ph do papel deve ser neutro, mas em 15 dias isso se torna uma bobagem em cidades como São Paulo, cuja umidade manda qualquer Ph neutro às favas.

    Então, o basicão é: foto entre papel e papel, cola branca jamais (o melhor são as velhas cantoneiras) e guardar em um lugar sem umidade. E deixá-las longe de papel de jornal, que acidifica e amarela tudo à sua volta.

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  8. Letícia, mas antigamente, pelo preço das fotos, a pose era uma solução pra não ter erro.

    36 fotos por negativo e dessas, 4 ou 5 eram perdidas ao colocar na máquina. Aprendi a colocar o filme só em lugares escuros pra não desperdiçar nada.

    Obrigado pela dica de conservação.

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  9. Miguel, me refiro às fotos tipo anos 70, 80, 90. Não tão caras, tiradas de qualquer jeito, e desbotadas hoje. As mais-mais antigas são lindas mesmo...

    Quanto às dicas de conservêichon, sempre às ordens.

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  10. Letícia, entendo! Mas eu ralava pra fazer um flime de 36 poses durar.

    Era impossível!

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