A coreografia foi popularizada pelo Michael Jackson mas não é sua criação. Este site confirma isto (em inglês) além de mostrar os movimentos básicos em fotos, vídeo e dicas.
No Brasil, a abertura da novela Partido Alto (1984) trazia bailarinos praticando o mais conhecido passo de break ao som de Sandra Sá. Assista, a música é ótima:
Ontem li no Twitter uma idéia que me parece válida. Todos os fãs do Michael Jackson fazem Moonwalk juntos. Claro que daí a Terra gira ao contrário e o tempo volta!
Me fez voltar à uma época muito gostosa da minha vida! Adolescência só é ruim pros adutgos que a cercam...
ResponderExcluirCarmen, a mim também, mas a infância... Lembrava bastante dessa abertura. Bem Rio de Janeiro.
ResponderExcluirDesconfio que a febre do break lá foi tanta que originou o funk carioca atual.
Sabe que eu também descofio da mesma coisa!
ResponderExcluirCarmen, eu morava lá nessa época, não sei se no resto do país foi tão forte.
ResponderExcluirPeralá, vcs estão dizendo que o break originou o funk carioca?
ResponderExcluir'Funk carioca' é coisa que existe desde a virada dos anos 60 para os 70, com Messiê Limá. Chamavam 'Funk' ou 'Black Rio'.
Messiê Limá foi o 1º DJ do Rio a promover baile black — o cara era tão famoso que saíam discos do gênero com a figura dele na capa.
Em SPaulo, os bailes black começaram um pouco antes, aqui a levada sempre foi (até hoje é) mais light, mais romântica. Baile black aqui é 'Samba-Rock' é 'Charme'. No Rio, o bicho pega.
Refer, eu disse que suspeito! Esse funk de hoje é bem simplinho, quase como era o break daquela época. Uma postura mais eletrônica coisa e tal.
ResponderExcluirLembro claramente que todo mundo queria se vestir daquele jeito. Usar aqueles óculos de sol. Bem como aparece nesta abertura.
Miguel, não quero parecer professoral — tenho horror a isso. Entendo de música porque em alguma coisa a gente tem de ser bom na puta da vida.
ResponderExcluirWell, o funk carioca é 'simples' porque seguiu a tendência da música black americana moderna, que limou tudo o que a música black tradicional tinha de melhor (ritmo, beleza melódica, criatividade, originalidade) e ficou só com a batida; isto é, empobreceu barbaramente. Os recursos técnicos, eletrônicos etc. ajudaram no empobrecimento.
Nada tem a ver com break, que sequer é música, é apenas um jeito de dançar.
Refer, ok, se você tá dizendo é porque é...
ResponderExcluirMas lembro bem de um som bem simples, mecânico, que tocava na época.