Um clássico em vinil. O primeiro Secos e Molhados!
E vi o próprio Ney Matogrosso contar uma história bizonha pra Astrid Fontenelle (quem?) na época da MTV. Um empresário norte americano teria tentado fechar contrato com eles para fazerem carreira internacional.
Com as recusas, eis que anos depois o mesmo cara surge com o Kiss. De cara pintada tal e qual!
Pra relembrar, assista ao vídeo de O Amor. Uma de minhas canções favoritas deste álbum.
[Ouvindo: Chemical Drummer Boy – Cheekyboy]
Miguel, o Kiss surgio com as caras pintadas de tinta e massa corrida; os Secos e Molhados com pancake e rouge. Essa capa é insuperável, quem é o fotógrafo? Eu adoro a música "Fala"!
ResponderExcluirBetão, maquiagem diferente, mas o conceito era o mesmo. Boto fé no que o Ney disse...
ResponderExcluirNão faço idéia de quem seja esta foto.
Miguel, esse episódio sobre o Kiss ter se "inspirado" nos "Secos" é absolutamente verdadeiro, confirmadíssimo pelo empresário da banda brasileira na época, que testemunhou o convite feito a Ney. Era jan/1974, o grupo "S&M" se apresentava na cidade do México conseguindo estrondosa repercussão. Assistido por um grupo de empresários americanos, interessados em levar Ney pros EUA, um deles, fascinado pela performance do vocalista, perguntou de onde ele havia tirado inspiração p/ aquele visual, c/ o rosto totalmente branco c/ desenhos pretos, e aquelas amarras na cabeça. Ney respondeu que se inspirou no milenar teatro japonês kabuki. O gringo ficou admirado c/ esta proposta louca de misturar kabuki c/ rock, realmente inédito, até então. Mas Ney respondeu um sonoro NÃO, qdo o empresário lhe propôs que cantasse um "som mais pesado" e inglês, é claro. O Kiss, a banda de Detroit, já existia, mas sem sucesso algum, sem disco gravado, inclusive. Quase um ano depois, o Kiss surgia c/ a famigerada maquiagem, indentica a que Ney apresentou nos shows no México, explodindo finalmente no mundo inteiro.
ResponderExcluirMudando de assunto, a tua galeria no Flickr é linda, a foto do gatinho tá demais!!! Não comentei porque eu não estava logado, mas qualquer hora vou entrar lá pra comentar, falou?!
Um gde abraço!
Eu de novo, Miguel. Eu quis dizer "um som mais pesado e em inglês, é claro". Eu digito depressa demais e nunca confiro o que escrevi, e dá nisso...
ResponderExcluirEsse álbum é bom demais!
ResponderExcluirIgres, concordo! Difícil ouvir apenas uma!
ResponderExcluirCapa do fotógrafo Antonio Carlos Rodrigues. Homenageada depois pelos Titãs, é isso?
ResponderExcluirE, para informação de época, os S&M fez muito sucesso entre a criançada, eu inclusa.
Pena que se separaram e os dois (Ney e João Ricardo) entraram naquelas de falação de cortiço. Pena mesmo, porque aquilo era inovador.
Letíca, então tá: Capa de Antonio Carlos Rodrigues! Obrigadão de novo e sempre! :D
ResponderExcluirParece que o João Ricardo volta e meia insiste no retorno do grupo...
...E não é que da minha onda de levar os lps de vinil para trocar no sebo, além de mais uns 5, restou também o dos Secos e Molhados! Mesmo porque não teria como trocá-lo de tão riscado e rabiscado por mim quando era apenas um humilde bebê de 2 anos de idade. Realmente, as crianças adoravam, mas por causa de "O Vira". "Sangue Latino" é inesquecível, o arranjo é ótimo!
ResponderExcluirVerdade, Kordacapra. "O Vira" a gente sabia de cor, e adorávamos o conjunto da obra. Minha mãe (imagino que a sua tb.) vidrou no Ney Matogrosso, mas por outros motivos...
ResponderExcluirMiguel, João Ricardo parece esses caras de um projeto da vida toda: passam o tempo a imprecar contra o sistema e a lutar em favor de algo que nunca acontecerá.
Kordacapra, eu mantive este e o segundo (e último com o Ney) disco deles. Que se a memória não me falha, não tem o mínimo brilho deste.
ResponderExcluirLetícia, há muita semelhança neste sentido com o Batista dos Mutantes. Ambos brigaram com os cantores e pararam no tempo.
Xiiii, Miguel. Esse aí é outro... Não é à toa que Rita chama os dois de "irmãs Bappppptista".
ResponderExcluirLetícia, ce lembra quando eles se reencontraram no Faustão? Ela ficou estática...
ResponderExcluirPasani, desculpe, achava que já tinha respondido teu comentário, e só agora vi que não!
ResponderExcluirMuito bacana a tua explicação. Obrigado!
Não viiiii, Miguel! Jura? Que ideia besta! E porque eles (ela!) aceitou essa palhaçada?
ResponderExcluirLeticia, faz muitos anos isto! Era "surpresa", ele entrou segurando um ramalhete de flores que ela nem aceitou... Foi mico dos micos.
ResponderExcluirBurrice suprema da produção. Se tivesse pesquisado...
ResponderExcluirLetícia. pesquisado? Aí já era querer demais!
ResponderExcluirDá uma olhadinha nisto aqui!
http://cidadaoquem.blogspot.com/2009/03/morte-de-bette-davis-na-veja.html
Eu li, Miguel. Por isso eu digo: ofício de jornalista é escrever. O quê, já são outros 500.
ResponderExcluirLetíciamas tenho percebido, inclusive em textos críticos, que se esculpe cada vez menos o texto.
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