Este mundo é um pandeiro
Acabei atendendo à solicitação depois que agarrou meu braço e disse “por favor!”. Fechei a mão e Poffff! Ela saiu correndo por um lado e eu fui pra outro.
Fiquei ainda alguns minutos abaixadinho atrás de um caminhão esperando pra ver se acontecia mais alguma coisa...
[Ouvindo: Hey Tonight – Creedence]
Uau! Mas ela estava engasgada, qualquer coisa assim?
ResponderExcluirSei lá, Letícia... Mas murro salva engasgo?
ResponderExcluirE o romeno que se aproximou de mim no Alto da Lapa a partir de um simples pingente que eu usava no pescoço? Foram dois finais de semana seguidos, em uma rua distinta, porém vazia, naqueles domingos modorrentos.
ResponderExcluirNo final, ele queria saber se eu tinha um salto agulha que pudesse lhe ceder. Dei uma cortada no cara, não porque ele gostasse de salto agulha, mas pela abordagem. Ele me escolheu pelos pés! Devia calçar um número muito pequeno, porque era um cara muito alto, e eu calço 37.
Letícia, Jesus! Que bizarro!!! Imagina se vc desse o salto, ele os vestisse e saísse rebolando... Hhahahahahaha
ResponderExcluirEle estava vestido completamente à paisana, Miguel. Mas me causou terror porque ele se aproximou de mim por causa de um pingente, com um símbolo judaico que nem todo mundo conhece, era um assunto muito específico. E eu estava a pé, na rua deserta, vulnerável. Depois ficou engraçado. Mas na hora não foi bolinho, não.
ResponderExcluirLetícia, que louco! Uma vez, tarde da noite, estava esperando ônibus num lugar bem ermo com a secretariazinha de onde eu trabalhava e parou um carro. O passageiro mostrou a bunda na janela pra gente! Depois do susto rimos muito e refletimos que foi uma sorte ao invés de uma bunda grande e branca apontada pra gente não foi uma arma...
ResponderExcluirEle se arriscou, hein!
ResponderExcluirFossem outros os esperantes de ônibus, podia ele levar um tiro no meio da buzanfa...
Hahahaha não tinha pensado por este ângulo! Mas acho que visivelmente não aparentávamos perigo.
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