Afastada do estúdio há dois anos e cansada da mesmice imposta, o principal motivo da seleção era evitar que lhe impingissem qualquer porcaria apostando apenas em sua presença como retorno de bilheteria.
Tal registro é citado no documentário Os Últimos Dias ao justificar a contratação de George Cukor na direção do inacabado “Something’s Got To Give”. Os outros nomes são legíveis ao se pausar a imagem.
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Para uma estrela de seu porte os escolher como garantia artística, mostra quais estavam em alta exatamente no início da década de 60, de forma independente do que se possa julgar agora.
Nesse sentido, exclui-se Lee Strasberg (diretor teatral e proprietário do Actors Studio), presente provavelmente pela afinidade de Monroe à sua família. Dos outros, talvez só Josh Logan, de Nunca Fui Santa (Bus Stop, 1956), seja o menos célebre para a posteridade.
Falando nela...
Marilyn Monroe é a capa da edição da Vanity Fair americana de outubro próximo, que para celebrar seus 25 anos promete revelar 586 coisas a respeito da atriz.
A versão impressa torna-se desde já item de colecionador, porque além desta capa belíssima, vem com mais de 500 imagens raras. Em se tratando de uma das mulheres mais fotografadas de todos os tempos, dá pra acreditar perfeitamente que ainda existam.
Você começa a ler (em inglês) a matéria a partir daqui, mas não se empolgue. Conhecendo o mínimo dela, pelo menos estas primeiras páginas não trazem muitas novidades.
Miguel, Joshua Logan não era pouca porcaria, não. Foi diretor celebradíssimo na Brodway e, no cinema, além de Bus Stop, co-dirigiu 'Mr Roberts', que John Ford não pôde terminar, porque estava doente. Ele dirigiu também 'Camelot', além de 'South Pacific', pelo qual, na Brodway, ganhou um Tony, e um Pulitzer, já que também foi um dos letristas, ao lado de Oscar Hammerstein II. Lee Strasberg tinha o Actor's e só por sua atuação no "Chefão II" merecia estar no panteão de Hollywood. Agora, realmente, os outros diretores eram todos de primeiríssimo escalão.
ResponderExcluirbeijo
Olga, pois é! Foi o que eu disse. Na época estes eram o que lhe interessava. Hoje, se tivermos que fazer uma listas dos grandes, dificilmente nos lembraríamos de Joshua Logan. E ele fez Picnic também, né?
ResponderExcluirImagine a Marilyn num filme do DeSica: A Ladra de Bicicleta
ResponderExcluir*_*
Jojo, mas ele dirigiu até Peter Sellers. Poderia dar certo numa comédia!
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