Há outra! Dizem que Audrey Hepburn por um triz recusou o papel por não se interessar em interpretar a tolinha garota de programa Holly Golightly. É impossível imaginar o que teria acontecido sem ela. Seria certamente outro filme.
Da direção competente de Blake Edwards, os absurdos figurinos de Givanchi à imortal trilha sonora especialmente composta por Henry Mancini, tudo ajuda a perpetuá-lo como a película definitiva sobre pessoas perdidas disfarçada de romance mela cueca.
Lançada na época em LP pela RCA Victor, a trilha sonora vai além do hit Moon River. Mantém-se moderna até na arte da capa glamurosamente 60’s. Na contracapa há um mimo impresso, o bilhete escrito por Audrey ao compositor:
“Querido Henry,
Acabo de assistir ao nosso filme – BREAKFAST AT TIFFANY’S – que recebeu a sua partitura, desta vez.
Um filme sem música se assemelha um pouco a um avião sem combustível. Por mais bem feito que seja o trabalho, continuamos no solo, num mundo real. A sua música nos fez levantar vôo. Tudo que não conseguimos dizer através das palavras ou gestos, você expressou por nós. Você fez isso com estupenda imaginação e beleza.
Você é o maior dos músicos – e o compositor da mais fina sensibilidade!
Muito obrigada, Hank querido!
Muito amor
Audrey”
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[Ouvindo: Sílvia 20 Horas Domingo – Ronnie Von]
o filme é só glamour, um dos meus prediletos. **
ResponderExcluiraudrey está impecável como a garota de programa inocente e fútil.
e mesmo assim adorável!
dizem que para fazer o filme, a tiffany's abriu pela primeira vez em um domingo desde o séc. XIX.
Sunshine, uma coisa que ninguém nunca fala é: Quanto custou pra quem o nome da joalheria aparecer como título do filme, livro...
ResponderExcluirLusho! Glamour! Elegância! Referência absoluta!
ResponderExcluirTia Cris, enfim, um filme que faz bem ser assistido! rs
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