Cinema em casa

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Vendo estas caixinhas com rolinhos de película 8mm, ou o popular Super 8, dá calafrios de imaginar o esforço que deveria ser pra rever à hora que bem se entendesse nossos filmes favoritos até o começo dos anos 80.

Se VHS já dava aquele upa em ter que rebobinar ao final, e ainda sabia-se de sua perecibilidade com a lenda que rezava que as fitas duravam 15 anos antes de embolorarem ou se desmagnetizarem!. Pior de tudo era a culpa de estar estragando a cada uso!!!!

Entristece-me lembrar dos que gostavam de filmes e não viveram o bastante para conhecer DVD ou as mídias digitais, que a gente usa, usa e tá lá, tinindo de novo!

Em tempo, estas capinhas eram da coleção do meu pai, falecido em 1981, que não chegou a conhecer nem vídeo cassete. O que será que a gente não vai conhecer por não estar mais aqui?


[Ouvindo: Cater Piller – The Cure]

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4Comentários

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  1. Xi! Eu também penso nessas coisas, Miguel.

    Meu pai tem 82 e uma fissurinha na net. No início dos anos 90, quando o PC se popularizou, ele foi a única pessoa que vi pegar num mouse pela primeira vez e não se atrapalhar. Ele sempre se dá bem com cartões magnéticos, escadas rolantes, qualquer novidade que apareça. A última admiração foi com uma maquineta que o banco me mandou com senhas digitais.

    Dos meus avôs, me restam a máquina de escrever de um e alguns pequenos instrumentos de marcenaria de outro. Usaram, e usaram bem.

    Cada ser humano pertence a seu tempo, e faz o melhor ou o pior com o que tem. As inovações tecnológicas são ótimas, mas isso não interfere no desfrute que cada um tem na vida.

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  2. Pois é! Esses Super 8 só sobreviveram porque eu beeeeeeeeeeeeem pequenininho os conservei. Isso e projetor, camêra, moviola e mais um monte de livros. M inha mãe nunca deu muita bola, já teria jogado fora! :O

    Viu, e vc não guardou sua máquina de escrever? A minha tá guardadinha... Sonhava muito em ter uma máquina de escrever antigamente! Rs

    Que graça seu pai. Tomara que eu seja como ele. Um senhorzinho novidadeiro...

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  3. A minha máquina, justo a minha, uma IBM de esfera, a burra vendeu.

    A máquina do meu outro avô, uma Underwood pretona daquelas altas, também sumiu - não pelas minhas mãos - na poeira das rotinas idiotas.

    Que bom que você, mesmo pequenininho, gardou as coisas de seu pai. É coisa de ficar passando uma flanelinha pro resto da vida.

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  4. Letícia, minha máquina de escrever tem nome de calcinha: Tryumph. O modelo tem nome de guerra: Gabrielle!!! Pode? É de se pensar em Almoço Nú...

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