A melhor parte de O Retorno dos Tomates Assassinos é quando o filme acaba. Não só pelo alívio de tamanha porcaria ter chegado ao fim, mas porque aparece uma velhinha dizendo: “Ei! Ei! Aonde você pensa que está indo? Meu filho mais um monte de gente tiveram um trabalhão pra fazer este filme! Trate de voltar pra poltrona e ler direitinho os nomes deles!”. Sempre que vou ao cinema me lembro da mãe do diretor! E nem só por ela me revolta ascenderem às luzes bem antes do que deveriam. Sábado foi a gota d’água assistindo ao último Cronenberg. Enviei o seguinte e-mail ao Moviecom, dono das únicas salas de Jundiaí:
“(...) O valor da entrada de R$ 13,00 dá direito a quanto da metragem total do filme?
Porque não foi possível assistir a tudo, já que as luzes foram acesas prejudicando a leitura dos créditos finais?(...)
Recebi hoje a resposta, assinada por uma tal “Equipe Moviecom”:
“(...) O procedimento padrão com relação às luzes das salas nos finais das sessões no cinema Moviecom Maxi, é que elas sejam acesas parcialmente, mas não totalmente. São acesas parcialmente porque, nem todas as pessoas esperam até o final da exibição dos créditos. Caso elas tenham sido acesas totalmente, e não apenas parcialmente, queira nos desculpar, e tomaremos as devidas providências para que o mesmo não mais ocorra. (...)”
Então, tá! O que ninguém explica é o que seriam luzes “parcialmente” acesas... Sempre me pareceu um convite a nos retirarmos. Afinal, as entradas não têm o mesmo valor pra todos? Humpf! Quem não vê todo o filme, todo mesmo, até o finzinho, pode perder coisas como esta cena.
[Ouvindo: Mundo Colorido – Vanusa]
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