A Praça É Nossa é um dos programas mais bacanas já inventados pela TV do Brasil. Mal executado, mas mesmo assim genial. É muito tosco (pra não dizer criminoso) que ainda se ache alguma graça em mulher gostosa e burra de vestidinho de malha, ou de seres efeminados entre outras minorias, mas uma praça pública é o cenário ideal (a custo de paçoquinha) para os mais bizarros tipos transitarem. Só Deus sabe em que horário está agora, e isso realmente tanto faz. Se não fosse absurdamente provável que fora do ar aquele elenco "estrelar" não teria qualquer outro tipo de emprego digno, dava pra torcer pelo fim disso. Em frente de onde trabalho há uma praça que, de tão hardcore, não dá pra chamar propriamente de nossa. Quando saio para as inevitáveis fumadas nos intervalos, tenho a oportunidade de admirar muito mais que velhinhas surdas. Às 20h teve sexo explícito, em pé mesmo, pra não se perder muito tempo. A moçoila era uma coisa tão fina que aparentava ter chegado de Paris recentemente. Ainda nem devia estar acostumada com o fuso horário, a pobrezinha... E outra cena cinematográfica foi à tarde, durante as férias, quando dois sujeitos praticamente deformaram o rosto de um terceiro aos chutes e pontapés por causa de um par de tênis. Hiper-violência de deixar Laranja Mecânica parecendo um produto Disney. Se apenas o rosto encharcado de sangue negro não fosse o suficiente para ter me tirado o sono, os dois ainda espancaram um pobre vira-lata que passeava por lá e tentou impedir aquilo tudo. Os animais têm coração. E cachorro é o que não falta. O meu preferido é um poodle branco chamado Miguel que leva para passear seu dono de vez em quando. Acho que, das criaturas que vagueiam por lá, ele ser meu homônimo só me dá orgulho! Qual seria o nome do velhinho metaleiro que se presta a alimentar os pombos todo santo dia?
[Ouvindo: Meiko Kaji - Urami-Bushi]
Metal Pigeon...
ResponderExcluiré
hoje eu não to muito legal pra criar!
iasuhdasuidhuiashdusa
Hahauahuahau... Teva uma época que a prefeitura de BH fez uma série de propagandas mostrando alguma coisa da cidade destruida e outra coisa do mesmo tipo em condições excelentes. Tipo "veja esta rua", ai passavam imagens em pb da rua que mais parecia um trilho de vacas. Depois passavam uma rua bonita, com arvores e tralalas. Isso para mostrar (olha o Nazismo) as coisas boas que a prefeitura andava fazendo.
ResponderExcluirE uma das propagandas era com duas praças. Uma "linda de morrer", com brinquedinhos, criancinhas e suas babás, arvores e tudo mais, e uma outra destruidíííssima. Só que essa propaganda só funcionava para turista. Porque todo mundo que mora aqui sabe que a pracinha bonitinha, com crianças, brinquedinhos e velhinhos é um lugar que serviria perfeitamente para locações de algum filme do Almodóvar do início da carreira (cinematográfica, vamos deixar as coisas bem explícitas aqui).
Impossivel nao se lembrar de voce ao ver isso: http://www.minutillo.com/frank/Gilda.gif
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