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O Cheiro do Papaia Verde
Um dos maiores insultos que alguém possa me fazer é ficar perto, pegar elevador, ou simplesmente cruzar comigo na rua usando perfume. Qualquer tipo de perfume! Acho muita ousadia fulaninho achar que meu nariz deve sentir este ou aquele odor. Aliás, detesto qualquer imposição, seja ela qual for. Feliz era Marilyn, que "trajava" apenas três gotinhas de Chanel nº 5 pra dormir. E só por isso guardo um pequeno frasco da fragrância de mademoiselle Coco. Minha memória olfativa (se é que isso não é viagem da minha guliver. Duvida?) é fortíssima, mesmo fumando há nove anos. Gosto de reconhecer o cheiro da simpatia, da alegria e até da tragédia quando se aproxima. Tecnologia, pra mim, tem cheiro de plástico quente. Inteligência, de cera em pasta, daquelas que precisam de enceradeira. Gosto até daqueles clichês do tipo terra molhada, e até de chocolate, embora nem dê muita confiança ao produto em si! Aliás, lilás, posts gigantescos não têm me cheirado muito bem...

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