A mais antiga pinup em atividade faz aniversário!

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Nesta semana Tempest Storm completou 90 aninhos! Pode-se dizer, sem dúvida, que foram 90 primaveras bem vividas.

Contemporânea de Bettie Page, ela é uma das que ajudaram a consolidar a expressão “pinup” a partir da década de 50. Inclusive, as duas estrelaram o filme Teaserama (1955 de Irving Klaw), que você deve assistir no Youtube.

A primeira vez que ela deu as caras aqui no blog La Dolce Vita foi em 2008. Na ocasião ela havia dado uma entrevista para a CNN contando como era ser uma artista burlesca aos 80 anos de idade.

E aos 90 continua sendo a única pinup remanescente dos tempos áureas a executar seu show burlesco. Atualmente ela faz participa ocasionalmente do espetáculo Viva Las Vegas ao lado de jovens beldades (embora diga que não trabalha mais).
Sua trajetória lembra um pouco a história de tantas outras mulheres também já lembradas aqui. Desistiu de estudar ao sofrer um abuso, aos 14 anos trabalhava como garçonete quando aceitou se casar com um marinheiro pra sair da casa dos pais, se separou em 24 horas e se casou novamente aos 15.

Sempre sonhou com Hollywood, um lugar que parecia bem mais suave que seu universo.  Em 1945, partiu sozinha para Los Angeles com o dinheiro que conseguiu economizar, onde acabou trabalhando de novo como garçonete.


Ruiva, com uma beleza que lembrava Rita Hayworth, ouviu de um cliente que ela deveria tentar o show business, deixa para ela pensar em ser bailarina, o que lhe levou ao strip-tease.  A arte de tirar a roupa com glamour vivia sua Era de Ouro.

O estranho nome (era Annie Blanche Banks) foi sugestão de seu primeiro empresário, sendo que a outra opção era Sunny Day. Em 1957, ela acabou mudando seu nome legalmente para Tempest Storm, fato raro entre dançarinas exóticas, que costumam escolher um nome artístico para se preservar. 
Por volta desta época nasceu sua única filha, do casamento com o músico de jazz Herb Jeffries. Ao todo foram quatro casamentos e inúmeros romances com supostos nomes famosos como Elvis Presley, Frank Sinatra e até John F. Kennedy.

Bastante popular das décadas de 50 a 70, se aposentou em 1995 e voltou a ser lembrada com o regate da cultura burlesca nos anos 2000, o que lhe permite continuar fazendo shows. Sua incrível jornada pelo tempo se tornou documentário em 2016 dirigido pela premiada Nimisha Mukerji.
Reverenciada pelas novas gerações que a chamam de rainha, Dita Von Teese a tantas outras se inspiram nela. A veterana contou numa entrevista como encara isso: "Essas jovens novatas em burlesco, elas simplesmente me imitam e estou feliz por ter sido uma boa inspiração para elas. (...) Elas dizem "eu quero ser como você".  Eu digo: "Você tem que trabalhar muito para ser isso".

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