Juca de Oliveira, o nosso Burt Reynolds

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Esquire Magazine, outubro de 1972
Revista Realidade, abril de 1973
 Olha aí um daqueles casos pouco comuns de gringos imitando os brasileiros. Falando sério isso era muito comum nas revistas brasileiras antes da abertura do mercado e depois a internet.

Não só com revistas, mas com qualquer coisa. Quem tinha acesso (dinheiro?) ao material lá de fora acabava se inspirando aqui, lembrando de casos como o do Hans Donner .

A Realidade (1966-1976) marcou época no jornalismo brasileiro, muitas vezes com suas capas elogiadas pela originalidade. Pelo menos na matéria sobre impotência masculina não foi bem assim.

Burt Reynolds cita sua capa na biografia que está lançando. Diz que entendeu a piada e aceitou na hora o convite da Esquire que poderia constranger muitos machos pelo tabu que ainda é até hoje.

“Acho que a melhor coisa que você pode fazer quando a sua masculinidade está sendo 
constantemente exposta é apenas para se divertir com isso”, justificou o ator. Sexy e másculo, naquele ano de 1972 ele topou aparecer nu, apenas cobrindo as vergonhas com a mãozinha, no pôster central da Cosmopolitan.


Em 1973 Juca de Oliveira estreava na Globo na novela O Semideus de Janete Clair. Difícil imaginar o brasileiro com todos os predicados do norte americano, mas quem viveu a época pode ter uma opinião diferente.

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