Monstros e robôs gigantes sabor sushi de restaurante a quilo

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Só mesmo na matemática ordinária de executivos hollywoodianos para a soma monstros gigantes mais robôs gigantes resultar num produto cansativo. Circulo do Fogo (Pacific Rim, 2013 de Guillermo del Toro) é um filme muito bonito de duas horas e tralalá que parecem seis!

Se for pra comparar com outros filmes, deixarei de lado os Kaiju que assombram o Japão faz tempo. Circulo de Fogo (trocadilhos infames com o título em português á parte) está mais para um pornozão metido a Cult.

Sabe? Daqueles que há oito cenas de sexo e entre elas é preciso ter diálogos. QUALQUER diálogo! Um falatório infinito e desinteressante até chegar ao pega pra capar.

No caso, a pancadaria entre monstros gigantes e robôs gigantes. Um roteiro tão óbvio e embasado em formulas que nos faz dar uns bons cochilos até chegar à parte que interessa.

Outro porém: Todos os personagens são caricaturas raciais ou comportamentais. Rasos, foram construídos com tudo o que erroneamente a maioria conhece sobre os tipos, tendo um resultado frio e consecutivamente de difícil empatia.

O russo (que puxa por uma perna) é um gênio das ciências pouco confiável, a japonesa (de cabelo Chanelzinho!) parece que vai sair dali e se acabar num karaokê, o coronel negro é durão, etc. Até o nerd tem óculos de aros grossos e só falta esmagar um sorvete na testa.

Tem algumas sequencias com multidões na China e boa parte dos figurantes aparentam ser japoneses! Norte-americanos continuam achando que além da sua fronteira, todo mundo é a mesma coisa.

Pacific Rim por Pacific Rim, ainda fico com este homônimo aqui. Muito mais divertido!

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2Comentários

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  1. Me diverti à beça com "Pacific Rim", mas não posso negar que ri com as suas impressões sobre o filme. Adorei especialmente o título do post, "Monstros e robôs gigantes sabor sushi de restaurante a quilo". LOL.

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  2. Alex, sério que você se divertiu lendo aqueles diálogos infinitos que não davam em lugar nenhum? 0_o haha!

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