Uma princesa Inca no topo das paradas

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Quem sabe a maior estrela internacional do Peru, Yma Sumac dizia ser uma herdeira do império Inca. Era comum aos músicos de Exótica adotarem não só nomes estranhos, mas biografias também.

No caso dela havia mais chances de ser verdade do que a história do indiano Korla Pandit. Aquele que só foi descoberto como afrodescendente norte-americano, após sua morte. Relembre clicando aqui.

Yma Sumac foi originalmente batizada com um nome bem mais legal do que o seu artístico: Zoila Augusta Emperatriz Chavarri del Castillo! Lembra bastante o novo nome que Phoebe Buffay escolheu para si, Princesa Consuela Bananahammock.

Foi assim, envolta em mistérios e excentricidades, que, como cantora lírica das mais refinadas, conquistou enorme popularidade em todo planeta a partir dos anos 50. Arrastava multidões para ouvi-la entoando canções folclóricas e pseudo folclóricas.

No player abaixo (ou clicando aqui) ouça Malambo n°1, bizarra mistura de ritmos latinos com erudito. Quase um exercício para ela expor seu poder vocal que podia chegar a espantosos 2270 Hz.


Falecida em 2008, suas antigas gravações aparecem volta e meia nas trilhas sonoras de produções com temática peculiar, como O Grande Lebowski (The Big Lebowski, 1998 de Ethan e Joel Coen) e Confissões de Uma Mente Perigosa (Confessions of a Dangerous Mind, 2002 de George Clooney). Seus timbres também são comuns em remixes de música eletrônica.

A primeira imagem é um oferecimento artyfakt*, a segunda, Chuck T.


[Ouvindo: The Name Game – Shirley Ellis]

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