“Dolores Duran: Viveu e morreu do coração”

2
Fantástica manchete do jornal Última Hora em outubro de 1959. A cantora sofreu um ataque cardíaco aos 29 anos, após uma meteórica, mas marcante carreira como compositora e intérprete de músicas sentimentais.

 Não dá pra dizer que seu falecimento pegou todo mundo de surpresa porque um tempo antes ela havia sido internada. Continuou fumando e bebendo, até por isso condizer com a época da sua profissão.

Por uma pesquisa rápida, nota-se que impacto da morte foi muito maior na imprensa carioca do que no resto do país (embora sua perda seja eternamente lamentável a toda a música). Com a mídia engatinhando, artistas, mesmo conhecidos do Oiapoque ao Chuí, ainda eram seres regionais.

[Ouvindo: In Fiesta – Hideo Shiraki]

Postar um comentário

2Comentários

Antes de comentar, por favor, tenha consciência de que este espaço é disponibilizado para a sua livre opinião sobre o post que você deve ter lido antes.

Opiniões de terceiros não representam necessariamente a do proprietário do blog. Reserva-se o direito de excluir comentários ofensivos, preconceituosos, caluniosos ou publicitários.

  1. DD tinha grande amizade com a fina flor do jornalismo carioca, principalmente com cronistas, que eram iguaizinhos a ela: bon vivants, boêmios, exuberantes, líricos, mas tristes, amargos, pessimistas, marcados por eternas crises existenciais sofridas.

    Dou de barato, sendo a Última Hora, que a manchete foi escrita por Antonio Maria. Mas pode ter sido Mr. Eco, Carlinhos Oliveira, Carlos Renato, Sergio Porto, qq um daquela geração de cronistas tão talentosa quanto sombria.

    ResponderExcluir
  2. Refer, é bem provável. Lamento que o acervo digitalizado do jornal (disponível online) não tenha logo o ano de 1959!

    Isso do post é uma captura do especial que a Globo fez (acho que) em 2008.

    ResponderExcluir
Postar um comentário