Complexo de vira-latas versão design

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Olha como design é tudo! Esse tipo de rádio (modelo PT 76), muito popular no Brasil, começou a ser fabricado pela nacional Semp (Sociedade Eletro Mercantil Paulista) a partir da década de 50, embora pareça ser muito mais antigo.

Também dá uma boa pista sobre quanto o país era conservador nesse quesito. Um rádio a pilha que mais parece a válvula, fabricado com pompa num tempo em que a TV começava a roubar muito da audiência do veículo.

Achei curioso na capa do manual a explicação de que funciona com “4 pilhas comuns de lanterna”. Não deviam existir muitos outros objetos movidos a pilha além de lanterna.

Ao lado, a foto de um outro modelo, produzido pela Toshiba mais ou menos na mesma época e comercializado em outros países. De aparência muito mais leve, orgulhosamente feito com moderno plástico.

Aliás, a Semp se uniria à empresa japonesa apenas a partir da segunda metade da década de 70. Talvez isso tenha ajudado a aposentar o sisudo PT 76, conhecido entre os íntimos como capelinha.

A primeira imagem é um oferecimento Rádios Antigos, a segunda Transistor Radios.

[Ouvindo: Gypsy lady – Linda Clifford]

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13Comentários

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  1. Bem, a pilha não substituiu a válvula. Foi o transistor, right?

    Então, aí caberia 'Um rádio transistorizado e a pilha que parece a válvula'. O 'pilhas comuns de lanterna' quer dizer aquelas pilhas grandonas — havia, sim, muitos produtos movidos a pilha na época, principalmente brinquedos.

    Tem muitos lókis ainda que curtem rádios a válvula. O espaço comum deles é a Rua Sta Ifigênia, em São Paulo; passam o dia lá, procurando por válvulas, potenciômetros, condensadores, resistências, bobinas e os cambaus para rádios "antigos".

    Vem gente de outros estados e até de outros países pra procurar material na 'Santa Ifí", como diz a dona Célia.

    Conheci um cara do interior do RGSul que ganhava a vida comprando esses rádios no interiorzão gaúcho, restaurando e revendendo em São Paulo. Todo mês o cara peregrinava pela Sta. Ifigênia e adjacências.

    * *
    Noto que as pessoas comentam cada vez MENAS no LDV. Dou de barato que é um efeito nefasto do Facebook, tuíter e outras viadagens das tais "redes sociais" :(

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  2. Refer, mas hj galera curte coisas assim pelo exotismo do passado. Acho lindo esse rádio, mas é gritante que tinha um visual muito ultrapassado comparando com outros países.

    Pois é, bem menos. Enquanto a fanpage do blog vai muito bem de seguidores. Acho uma pena já que os comentários agregados ao post sempre o enriquecem.

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  3. Eu parei de postar para não falar bobeira, mas o MENAS do Refer conquistou minha quarta, rs. Mas sempre estou aqui.

    Convenhamos também que as postagens diminuíram um tantico depois que o sr. miguel se casou.

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  4. !! Grande Daniel... Poizé, ficamos eu, vc, o Glauco (que está nos devendo o livro das misses!) e mais um ou dois "comentaristas". Um grupo + reduzido que o da equipe do 'Escrete do Rádio', da antiga Rádio Bandeirantes (pra ficar de acordo com o tema do post).

    Não entendi picles o que teve a ver o casamento do Miguel com a queda de comentários, mas te dou ampla e total razão!

    Minha teoria é que a queda começou quando o Miguel foi a uma festa a fantasia nos idos de 2010. Miguel compareceu com um vestido tomara-que-caia (estampado) e uma peruca loira esquisitona — ficou a cara da Zsa-Zsa Gabor e decepcionou os fãs. Aí, fodeu, começou a lenta derrocada do blog.

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  5. Daniel, uai! Desde quando o senhor fala bobeira?

    Refer, caiu pq não importa o que eu escreva, só querem o meu corpinho de mel! Hahaha!

    Brincadeira!


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  6. a moça da foto teve uma péssima noite de sono...

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  7. Acho que meu tio ainda tem um destes, se não for este....rs. "Acho" porque sei que ele existia há uns anos; hoje não sei mais.

    Meio que me chateia em minha família ter essa coisa com coisas novas; tudo que é lançado, tecnologicamente falando, minha mãe e tios tentam ter....

    Por exemplo: acho que temos uns 3 tubões de imagem contra umas 12 tela-fina. E os Tubos, sabe-se lá onde foram parar..

    Minha mãe teve aquele telefone gigante de madeira, que você tinha que chegar a boca num mega-microfone para falar e colocar aquele "cano" para ouvir. Lógico, foi pro lixo há uns 10 anos, mas era da década de 40! Nem ela e nem eu (na época) sabíamos do preço e do valor afetivo e histórico.

    E lá em casa tinha de tudo - acho que até já disse por aqui. Aqueles relógios grandões, de pêndulo mesmo, com uma janelinha para ficar vendo o pêndulo; uma semáforo para trens, da década de 3o, cinzeiros pesados de ferro... Hoje, o que temos de "velho" é um toca-discos da CCE, daqueles 3 em 1 e discos. VHS? Videocassete? Há uns 12 anos não temos mais.

    Ah, desculpa escrever tanto, mas tenho comigo que foi o fim do videocassete que fez com que surgisse o Youtube. Porque como gravar programas e coisas em DVD, sendo que até pouco tempo era preciso dois aparelhos e, mesmo assim, o gravador era uma fortuna?

    Porque logo que chegou os players de DVD, os videos sumiram... E com eles, aquela coisa de gravar filmes, novelas e qualquer coisa que achasse necessário registrar, rsrs. E a mesma história se repete para as fitas cassete e os mp3 players?

    Ah, juro que agiora termino: a mulher da foto, pra mim, é demoníaca. Se você olhar mais de dois minutos, ela pisca, abre a boca e te convida para tomar Campari.

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  8. Daniel, mas é coisa normal! Compram o novo e o antigo parece que transmite a peste negra: Ficam doidos para se livrar.

    Correm jogar fora funcionando ou não.

    Ainda não tenho como gravar TV e é das coisas que mais sinto falta. Nem sei se hoje eu teria o mesmo prazer, mas antes era bem legal ficar gravando de um tudo! rs

    A moça pisca e convida pra tomar Campari? Sendo que você já está tomando?

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  9. Outro dia botei o olho num desses radinhos de hoje que imitam o design antigo. Não manuseei, mas deve ser tudo de prástico.

    Quato a parar de comentar aqui, a minha ausência, pelo menos, eu devo a alterações de rotina. Nunca me dediquei muito ao FB (não me dediquei NADA!), e já estou em fas de supremo enjoo.

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  10. Letícia, gozado que vi um destes do post na casa da minha vizinha. Decorando o quintal (!!!), na área da churrasqueira.

    Ela toda orgulhosa dizendo que ele ainda funciona. S[ó botar pilha.

    Como pensei que fosse mais antigo, tinham adaptado o bicho. Que nada! É a pilha mesmo.

    Ih, tô com uma teoria bem boa sobre Facebook. Só server pra ego trip de cada um.

    Todos estão pouco se lixando pro que o outro tem a dizer. Tirei a prova dos nove tendo acesso ao perfil de uma pessoa conhecida da mídia daqui e convidando seus milhares (MILHARES!!!) de seguidores e puxa sacos a curtirem a fanpage dele.

    Eram milhares e só duas dezenas curtiram! Oi?

    Cada foto de cachorrinho que ele posta recebe centenas de curtir... Zumbis curtem qualquer coisa pra puxar saco.

    Facebook nãos erve pra nada!

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  11. Engraçado é que o viés "social" dessas redes só serve pra gente que está tentando algum meio de sobrevivência. Orkut foi assim, FB é assim e qq. outro futuro será. Temos mão de obra desqualificada, lembra?

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  12. Letícia, sim!! Todo mundo achando que encontrou a visibilidade "merecida". rs

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