Nós, os kibadores! Origem de um pulp

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Vi essa capa da edição brasileira de Nós, Os Marcianos! (do francês Jimmy Guieu) outro dia no Twitter do @ahdanilo. Tem como não estranhar o marciano esquisitão?

Nem de longe imaginei se tratar de uma moça marciana. Até cruzar com a imagem abaixo.
A modelo Carmen Dell'Orefice fotografada em 1955 por John Rawlings para a revista Vogue. Ela tem uma irmã gêmea em Marte?

Sabemos que ilustradores de livros pulp usavam imagens reais para produzir, contratando modelos, mas é curioso quando se descobre uma referência “indireta”. Como no caso, o reaproveitamento de um fotógrafo famoso.

A primeira imagem é um oferecimento AcheLivros e a segunda What Makes The Pie Shops Tick?

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23Comentários

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  1. O que seria pulp? HQ? mulher nua? rs

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  2. Miguel, litetura vulgar vendida por pouca grana e adaptada ao cinema? rs é interessante que hoje acontece a mesma coisa na ficção científica (de Blade Runner até Johnny Mnemonic)

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  3. Alexandre, não necessariamente adaptada ao cinema. Livros de bolso impressos em papel jornal com capas sensacionalistas, etc.

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  4. esse é o motivo da existência de Pulp Fiction? Tarantino é tão chato...

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  5. Alexandre, sim, segue o espírito da coisa. Aprendi a gostar dele.

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  6. Miguel, me cansa aquele charme cansado dele fazendo filmes se referindo a filmes.

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  7. Alexandre, mas é válido. Ele consegue impor algo fresco, além de colocar de novo no spot muitas coisas interessantes que o povão já tinha descartado.

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  8. Olhei o primeiro desenho e pensei nas coisicas de Hans Donner nos 80. Mas não é que a coisa vem de antes mesmo?

    Agora eu penso: os caras que kibavam a valer imaginavam que décadas depois iriam ser desmascarados? E, se soubessem, mudariam de comportamento? Acho que não...

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  9. Letícia, Hans é o cliché do cliché. Vingou pela tecnologia que tinha e pq o país nunca foi assim, lá muito cheio de referências.

    Pensei nisso também. Deve haver muitos casos iguais a este. MUITOS.

    Lembrando daquele vídeo da Raquel Welch muito semelhante às aberturas do Fantástico do Hans Donner.

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  10. Miguel, tá fofo nessa foto hahah

    ps: A moderação de comentários foi ativada. Todos os comentários devem ser aprovados pelo autor do blog. (???)

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  11. Alexandre, valeu! hahaha

    Já estendi os dias da moderação do jeito que era.

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  12. Miguel, Mas é fofo tipo "bonito" e não gordo tá? haha

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  13. E quando descobertos dizem que foi homenagem...

    "Eu tinha a coleção inteira de... que um tio trazia dos EUA e que minha mãe jogou fora..."

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  14. Alex, ah, bom! rs

    Letícia, sei, sei... Como se a gente não sacasse o que é homenagem de chupada grosseira.

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  15. Se eu disser que, descendo o scroll rapidamente para ver uma outra postagem, logo que foi colocada, achei que fosse alguma foto da Isadora Ribeiro na abertura do Fantástico? Cabelos molhados, olhando para a câmera e tals...


    Mas não disse nada senão ia rolar um bulling ferrenho, hahaha!

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  16. Daniel, mas a ideia é bem parecida. Faz sentido! hahaha!

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  17. Não tem nada que ver, mas eu contei da história de um marido de uma prima de minha mãe "que inventou o logo da Rede Globo"?

    Assim: o cara é um escultor, lá do Rio. Muito talentoso, muito bacana, os filhos são pintores, igualmente talentosos. Mas eles não CIRCULAM, entende?

    Esse escultor é o tipo de artista lembrado por gente bem quando se quer encomendar um busto, uma efígie, e tal.

    Então tá. Aí um dia, lá pelos 70 ou 80, alguém (a Globo ou o Hans Donner, não sei) encomendou a ele fazer o logo da Globo (que era recente) em pedra.

    Ele fez, oras... Daí que a história circulou, rodou, rodou, e virou isso: o cara INVENTOU o logo e pronto.

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  18. Letícia, mas ele ganhou bem pra isso? É oficial?

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  19. Não sei, Miguel. Acho que essas coisas são remuneradas normalmente. Só lembro dessa pseudoepifania, tão cara ao diz-que-diz-que de qq. família.

    Pior ainda na minha, especialmente no RJ. Ela é especialista em contar um ponto, distorcer as histórias.

    Aliás, minha família no Rio (a geração antiga) é bem ingênua e distraída...

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  20. Letícia, acho você tão paulistana que é difícil imaginar estas raízes na antiga capital do país.

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  21. Mas há, e muitas! Nem te conto. Só pessoalmente, porque há coisas bem cabeludas.

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  22. Letícias, opa! Tô esfregando as mãozinhas no aguardo.

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