Deus salve a rainha... do Gorgo!

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Cada país tem o lagarto gigante (que inevitavelmente destruirá seus pontos turísticos) que merece. A Inglaterra tem Gorgo arrasando o Big Ben!

Não se trata de uma adaptação de um monstro japonês para o ocidente como aconteceu com vários filmes do Godzilla e Gamera em que inseriam atores americanos numa nova edição. Gorgo é uma legítima produção britânica e irlandesa.

Dirigido por Eugène Lourié em 1961, conta a história de um monstro gigante marítimo trazido á superfície por causa de um terremoto. Ao levá-lo pra ser exibido em Londres, não contavam que estavam atraindo a fúria de mamãe Gorgo.

De tamanho muito maior, a progenitora vai atrás de seu rebento deixando um rastro de destruição no reinado da rainha. E dá-lhe imagens de histeria coletiva, com um monte de gente de roupas de feltro cinza e óculos de aro grosso preto.

Ou eles estavam correndo pra não serem esmagados ou estavam indo efusivamente ao chá das cinco. Tudo tão britânico que pra promover a chegada do bebê monstro decoraram os ônibus de dois andares com a temática.

E mais! Repare que aparecem duas instituições locais nesta cena em Gorgo é levado pela rua:
Gim Gordon e um filme da Hammer em cartaz. A Múmia (The Mummy, 1959 de Terence Fisher), pra ser específico.

Daí... A gente logo pensa que não existe um monstro gigante brasileirinho... Um calango radioativado por descuido de uma roda de pagode!

E o que ele destruiria? Se apavorar no Cristo Redentor encararia a ira diocesana antes de ser atingido por qualquer projétil militar.

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