Quando um pause é perdoável

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Não suporto que durante o filme falem, façam perguntas, comam, saracoteiem na poltrona e qualquer outra coisa que me desvie a atenção... Mas não resisto a um pause quando aparece marquise de cinema.

Como no frame aí em cima! O italiano Zombi Holocaust (1980 de Marino Girolami) sendo exibido na China em 81 no esquema double feature com esse obscuro Patricia.

Suponho que se trata do Patrizia (1981 de Hubert Frank), filme grego com jeitão de sexplotation. Ajuda a entender o universo de quando aquilo (o película que o mostrou fazendo parte da paisagem) foi rodado.

Além disso, presto atenção às capas de discos, livros e revistas com que os atores aparecem em cena. Claro, se não for uma produção da Globo, que invariavelmente será algo da Editora Globo, ou grã fina de novela lê outra coisa que não seja Marie Claire?

Olha o livro que Lu-Lu, filha da Divine em Polyester (1981 de John Waters) lê na sala de espera da clínica de aborto:

Precisa de muito mais pra explicar a personalidade dela e o ambiente histórico em que está inserido? Juro que desde então busco Farrah’s World quando entro num sebo.

Veja também:
Leitura dinâmica
Zero zero sex


[Ouvindo: Amore Per Tutti – Nino Rota]

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2Comentários

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  1. Miguel, meu bom, não me convide NUNCA para assistir um filme com você...

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  2. Glauco, vc fica falando, comendo, se mexendo? É isso? :-/

    Fico doidim! Tenho péssima concentração.

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