Quando a canção que o cantor odeia vira hit

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Cada cantor tem a Conceição que merece, ou várias. Uma das de Rosemary Clooney é “Come On a My House” que ela gravou em 1951 e NUNCA mais se livrou!

A composição é anterior, escrita por armênios-americanos em 1939, mas só se tornaria sucesso mesmo após décadas na voz da loira. Loira, que, aliás, é tia de você sabe quem...

Sua letra é quase folclórica sobre costumes armênicos. Celebra o hábito de convidar amigos e parentes á nossa casa para uma farta mesa de nozes, sementes e bolos.

Não é a toa que foi reaproveitada no recente Alvin E Os Esquilos (Alvin and the Chipmunks, 2007 de Tim Hill). Uma versão mais moderninha ainda foi tema de abertura do reality show Girls of the Playboy Mansion.

Mas muito antes disso já tinha sido regravada, reverenciada e satirizada inúmeras vezes. Como cabe a qualquer fenômeno popular.

Clooney confessou ao chegar na terceira idade que embora a tenha cantado a vida toda simplesmente detestava a música. Gravou apenas por ter sido pressionada (correu o risco de ser demitida!) e para sua infelicidade se tornou um estrondoso hit!

Ouça “Come On a My House” no player acima ou clicando aqui. Numa entrevista em 1988 a cantora declarou que consegue ouvir a raiva na sua voz sempre que ouve essa gravação original.

A primeira imagem é um oferecimento Haackfan

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17Comentários

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  1. ela odiava mas eu adoro!
    No quesito 'grudar na cabeça' só não vence mambo italiano! haha. Rosemary é tão subestimada, digo até esquecida. Ou eu que estou por fora?
    To adorando seu blog. Vou encher de comentários, em breve vc me expulsará daqui. haha.

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  2. CI. verdade! Mambo italiano é outra que gruda que é uma beleza!

    Sabe que há muito tempo li isso na coluna da Dulce? Que o sobrinho George ficou muito mais famoso e a tia foio esquecida.

    Não sei se é pq eu lido por vontade própria com material antigo que não sinto tanto isso. Enfim, de qualquer jeito estamos aqui pra isso né?

    Ah, seja bem vinda!

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  3. No vinil, tenho com Julie London e com Della Reese. Acho que com Kay Starr, também. Devo ter mais algumas, mas não lembro.

    A versão de Della Reese é um cha-cha-cha sensacional, aqui:

    http://www.youtube.com/watch?v=X3A8bGCqpQQ

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  4. Refer, até Ella gravou! Vou ouvir a de Della Reese já!!

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  5. Ufa, que alívio! Ainda bem que vc gostou.

    Sempre que falo em Della Reese, alguém diz: "DR é coisa de viado."

    Separei outra música para ti, desse LP sensacional que é inteiro com a pegada cha-cha-cha, que na época em que Della gravou, estava bombando. Produção de Hugo e Luigi. Puta disco bão. O difícil é ouvir e não pagar mico, não sair dançando e deixando até os gatos com vergonha.

    "Whatever Lola Wants"
    http://www.youtube.com/watch?v=5dvfGCE-O4c&feature=fvsr

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  6. refer, qué isso! hahahaha!!!!

    Depois achei a Eartha Kitt cantando em japonês!!!

    http://www.youtube.com/watch?v=aM8a2bhswXU&feature=related

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  7. Eartha Kitt é coisa de viado.

    (desculpe, foi mais forte do que eu :) :)

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  8. Quanto, QUANTO cantor por aí que canta a mesma coisa durante anos!!!

    Eu não sei, mas duvido da emoção de RC, sabe? É estatisticamente impossível.

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  9. Letícia, hahaha!!! Verdade! Não dá pra acreditar.

    Só a Vanusa pra errar a letra da Conceição dela.

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  10. Taí. Nesse ponto a Vanusa é normal. Claramente de saco cheio de ter de fazer a mesma coisa há décadas unicamente pra sobreviver.

    "Hooooooje eu vou mudar!"

    Muda nada, fia!

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  11. letícia, e a gente não troca nomes de gente que falamos todo dia? Imagina uma letra!

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  12. Pois é. Mas podia levar uma colinha, né? Se resolveu viver disso...

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  13. letícia, mas vá saber quando o esquecimento vai bater? haha

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  14. Por isso a necessidade da colinha eterna... Que história foi essa que ela passou mal na Hebe?

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  15. letícia, li por cima. Deve ter sido a tal labirintite.

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