O Circo do Vampiro: Alimentando os animais

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Qualquer antologia sobre erotismo no cinema que não incluir O Circo do Vampiro / A Cigana e o Vampiro (Vampire Circus, 1972 de Robert Young) estará incompleta. A cena da mulher tigre e seu domador é das coisas mais picantes (não explícitas) já registradas em película.

Ao som apenas de uma música tribal e do estalar do chicote a tela pga fogo. Quem já viu felinos cruzando é mais ou menos igual (incluindo aí uma tremidinha final), só que ao invés de gata gigante temos uma mulher nua e careca com o corpo todo pintado.

Na última grande fase dos estúdios Hammer, a produtora continuou com seu capricho costumeiro, mas correu atrás da bilheteria perdida nos novos tempos com muitas doses de erotismo. Vampire Circus assim como outros filmes, utilizou celebridades instantâneas da época, principalmente das revistas masculinas, para atrair público.

A tigresa e seu domador eram Serena e Milovan, bailarinos conhecidos no circuito alternativo de dança pela sensualidade na sua arte. Casados, assinavam como The Webers, formando dupla também fora dos palcos.

Além do filme que os registrou para a posteridade, apareceram em algumas revistas de nus, conforme se pode conferir (para quem tem mais de 18 anos) neste endereço aqui. Agora pode parecer mera pornografia, mas lembre-se da liberdade sexual que os anos 60 e 70 usufruíram.

Tanto nos cinemas quanto posteriormente em VHS (então intitulado no Brasil como A Cigana e O Vampiro) a sequência da dança não era vista em sua totalidade. Apenas em DVD (já fora de mercado) contamos com ela na íntegra.

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