R.I.P. Marlene França

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Faleceu na sexta feira (23) a atriz Marlene França aos 65 anos de parada cardíaca. Num país onde a televisão é a mídia mais forte, ela conseguiu uma longa trajetória no cinema.

Sua entrada na carreira artística é creditada ao diretor Alex Viany. Ele filmava Rosa dos Ventos em Feira de Santana (BA) quando viu uma mocinha (de 13 anos) toda bela trabalhando como vendedora de rua e a convidou para participar.

Logo depois, em 1959, Walter Hugo Khoury a incluiu em Fronteiras do Inferno. Ficaria popular nacionalmente no ano seguinte ao aparecer em Jeca Tatu, filme do Mazaroppi.

Nos anos seguintes continuou trabalhando com os principais diretores nacionais como Fauzi Mansur, Carlos Coimbra, Luís Sérgio Person e Ody Fraga. Em 1976 foi laureada em Gramado como melhor atriz do ano por Crueldade Mortal de Luiz Paulino dos Santos.

Entre seus títulos mais conhecidos estão os da fase pornochanchada como Bacalhau (1975 de Adriano Stuart) do qual foi capa do VHS, Bem Dotado, o Homem de Itu (1979 de José Miziara) e A Dama da Zona (1979 de Ody Fraga). Mas a lista realmente é realmente extensa.

Acabou se afastando do cinema quando a Boca do Lixo aderiu ao sexo explícito, como tantas outras atrizes. Nessa época (década de 80) dirigiu três curtas metragens.

Estava casada desde a década de 60 com o empresário Angelo Andrea Ippolito, um dos Matarazzo, pai de seus três filhos. Sua biografia pertencente à coleção Aplauso (Imprensa Oficial de SP) tem sugestivo nome de romance épico: “Marlene França – Do Sertão da Bahia ao Clã Matarazzo”.

[Ouvindo: Memai (Shiseikatsu) - Ike Reiko]

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