Emmanuelle de hashi

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E tal e qual coelho, Emanuelle se reproduziu e se reproduz pelo mundo! Além das infinitas continuações (até agora!) do filme estrelado por Sylvia Kristel em 1974, houveram as genéricas.

Monique Lafond de Emmanuelle Tropical (1977 de J. Marreco) parece mais óbvio que a japonesa Taguchi Kumi como Tokyo Emmanuelle (東京エマニエル夫人 Tōkyō Emanieru fujin, 1976 de Akira Kato). Pornochanchada com um toque de shoyo...

A deles é uma mocinha que vive na França, casadinha. Quando o marido termina o relacionamento ela volta ao país de origem com fome de amar!

Creio que o começo da história em Paris seja apenas uma desculpa para reproduzirem a famosa cena do original, com sexo no avião. Daí ela desembarca no arquipélago já disposta a procurar antigos amigos do ex-marido, amigas e um time de futebol inteiro! Oh!

Tokyo Emmanuelle fujin gerou uma trilha sonora lendária! Fruto da caixa de pandora aberta por Jane Birkin e Serge Gainsbourg em Je T'aime,...Moi Non Plus, o disco registra em vinil os gemidinhos da protagonista.

Não deve ter vendido pouco, é certo! Mesmo que todo resto seja reciclado de musicas de filmes norte americanos famosos.

Ouça uma das faixas no player abaixo ou clicando aqui.

Anos depois, gemer no meio da música fez a fortuna da Madonna e de tantas outras. E vá lá, colocou o nome da Gretchen no mapa da música popular brasileira.

A Terra do Sol nascente teve várias “cantoras” do tipo até antes de Taguchi Kumi. Kumi se destacou por ser uma versão da ocidental Sylvia Kristel e ter ido além, parando no LP.

Veja também:
Escolinha da professora Raimunda


[Ouvindo: Computer Game - Yellow Magic Orchestra]

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10Comentários

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  1. Aí é com o Refer, talvez ele entenda algo dessa letra...

    Fico no velho e bom francês. Tanto pros gemidos da Birkin quanto para a música do Pierre Bachelet, que adoro e assumo a cafonice, pronto!

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  2. Letícia, eu também adoro. Como não! :)

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  3. Faz parte da minha pré-adolescência...

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  4. Letícia, e das descobertas da minha adolescência. Descobertas culturais, claro.

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  5. Culturais, como não? Lembro que pouco depois dessa época comecei a aprender francês na escola, um colégio estadual aqui em SP. E eu babava por francês a vida toda. Quando conheci minha professora, a Françoise, nossa!... Queria ser ela quando crescesse!!!!

    Aliás, queria ser meia-dúzia de professoras. Uma pelo colar, outra pelos óculos, outra pela roupa, outra pelo jeito de falar...

    A bostolenga é que logo depois fui pro Rio, e o Rio é aquela coisa Jackson Five, né? Retomei o francês mais velha, mas tenho preguiça com línguas.

    Resultado: canto Emanuelle e outras com pronúncia parfait, como se estivesse fazendo comprinhas na Provence, mas não entendo tudo do que está sendo dito.

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  6. Letícia, pra mim o francês já estava mortinho. Era coisa do passado.

    Até queria ter mais afinco pra aprender línguas, mas... Tava tentando japonês, até chegar na gramática ferradona mesmo. Fiquei em pânico!

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  7. Meu problema também é gramática. No francês ainda rola, mas no inglês me dá preguiça, e no alemão eu simplesmente parei.

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  8. Letícia, ou seja, quanto mais distante da nossa língua, mais chatinho. Menos base a gente tem pra poder memorizar.

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  9. É, mas só vai através de música mesmo. Tenho quase toda decorada a Lili Marleen, mas não vai além disso. Em inglês tem um monte, por motivos óbvios.

    E o francês foi por amor mesmo, já que peguei uma fase de declínio da língua no BR. Logo depois da professora de que falei, mudei pro Rio e paguei um dobrado pra correr atrás do inglês escolar. Lembro até hoje de papai ajudando a mim e a minha irmã.

    E eis que agora o francês renasce em letrinhas sussurradas por vozes femininas, TODAS no mesmo estilo. Humpf!

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  10. Letícia, uma coisa que acho curioso é que há espaço para outras línguas na música que consumismos. Claro que o inglês impera, mas da minha infância até a segunda metade dos 90 era só ele.

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