Exclusividade masculina, exceto para Madge, a stripper

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Capa e contracapa do pulp fiction Stag Night. Deve ser um dos poucos que não utilizou o espaço traseiro para anunciar outro volume.

Pelo detalhe da sombra na ilustração, será a última noite em que Madge, a stripper (que tá a cara da Carmen Verônica) tirará a roupa. Curti bastante esse mapia do Country Club, para a gente acompanhar o desenrolar da investigação policial.

Nesses livros policiais coloco a culpa em nunca descobrir o assassino porque me perco até em localização geográfica. De forma alguma é por causa do raciocínio ilógico de quem está lendo. Hahá!

Com Agatha Christie é pior ainda. Era uma dificuldade me concentrar na trama imaginando o super trampo que aquela senhora teve pra escrever tudo numa máquina de datilografar.

Pensou? Chegou na lauda 200 e tralalá e percebeu que o assassino não fazia sentido? Que algum detalhe do crime precisa ser refeito? Que falta devia fazer o Word...

Seus criminosos não eram como os dessas telenovelas, que alimentam o já surrado “Quem matou?” por dezenas de capítulos e no final tanto faz a sua identidade. Pode ser qualquer um, do verdureiro à vilã óbvia ou até Dona Edineide, a faxineira limpinha que dorme no serviço.

A capa é um oferecimento SWallace99

[Ouvindo: Italian Guy - Cake]

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