Arrombado! ...Calma aí!

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E não me divertia tanto com coisas tipo “lembrei de você” desde que minha vizinha foi à Aparecida e me trouxe o burrinho que amolecia quando se punha o dedo embaixo. Fui à Aparecida e lembrei de você!

A Letícia encontrou o anúncio de A Qualquer Preço (Ad ogni costo, 1967 de Giuliano Montaldo) enquanto navegava pelos arquivos do Jornal do Brasil e não teve dúvida! Enviou pro meu e-mail. Haha!

Anuncio de impacto que precisa ser relido com atenção! 1968, a revolução sexual a todo vapor que no cinema desembocaria em produções de temática sexualmente liberal, aka sexplotation.

No Brasil, as (a princípio) comediazinhas levemente eróticas seriam chamadas de pornochanchadas. Bastante popular em sua época, tornou-se um subgênero ao criou estilo e regras próprias.

Mas nada disso vem ao caso! A Qualquer Preço é só um dos tantos filmes com grande elenco arquitetando um grande assalto. Muito em voga nos anos 60, gerou sucessos como Onze Homens e Um Segredo (Ocean's Eleven, 1960 de Lewis Milestone) e Topkapi (1964 de Jules Dassin).

O reclame no Jornal do Brasil só atualizava isso às tendências de interesse do público. Sacada bem sucedida de marketing, ou não estaríamos aqui, falando dele 43 anos depois.

[Ouvindo: You're So Good To Me - The Beach Boys]

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6Comentários

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  1. Arquivos de jornal/revistas são um pano pra manga sem-fim.

    Há coisas ridículas, ou engraçadas, surpreendentes ou comoventes. Por exemplo, neste mesmo anúncio, a inserção dos horários em tipos datilográficos.

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  2. Letícia, dá pra entender um pouco melhor o povo da época por eles.

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  3. O engraçado é que naquele tempo havia menos caretice, mas também havia mais uma certa calhordice subdesenvolvida.

    Melhoramos um tanto, mas como ficamos neocons ignorantes, valha-me Deus!!!

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  4. Letícia, creio que antes dissimulava-se menos uma postura social cool.

    Hoje inventa-se uma casquinha (de merda) e vive-se como a criatura mais bacana do planeta. Já o miolinho...

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