Sentinela da TV: A Fazenda 3

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Sei bem que é baixaria assistir reality show... Mas como resistir a tosquice de A Fazenda 3?

O submundo do submundo do submundo das sub celebridades reunidas no meio do nada! Essa edição teve o super acerto de não se ater apenas aos corpinhos bonitos, assim como o Big Brother da Globo esboça timidamente já há algum tempo.

Participantes que já passaram dos 30 e tantos, ainda mais sendo “artistas” bem distantes de seus tempos áureos, rendem lindamente em programas assim. Papas na língua pra quê, se é aquilo ou voltar a esquentar a comidinha solitariamente no microondas, como a Monique Evans declarou candidamente.

A própria titia ex-modelo e atriz tem sido protagonista das mais altas deselegâncias que a TV brasileira já exibiu. Ao ponto do travesti Nany People responder aos berros que o “veado ali é ele!”. TUM!

Sem falar que boazudas tipo Mulher Melancia e outras duas ou três de quem NUNCA tinha ouvido falar, ao entrarem em reality show vão logo avisando que estão ali para mudarem a imagem. Esforçam-se para serem notadas como boas moças.

Isso desde a saudosa Feiticeira na casa dos Artistas 2. Seria melhor negócio que as lindas se inscrevem num convento de madres carmelitas, né?

Se assessor de subcelebridade como estas peladas eu fosse, deixaria bem claro qual é o principal deslize na área: Assim que ficar conhecidinha abandonam a atividade que lhe deu a fama. Pouquíssimas foram felizes nesse ponto.

Voltando à Fazenda, incomoda muito para quem ta assistindo terem chegado à terceira edição evoluindo muito pouco tecnicamente. Muitas vezes não dá pra ouvir o que estão dizendo, e nem percebem a necessidade de legendas.

A direção de câmeras aparenta não ter o mínimo interesse no próprio programa e não raro esquece o que de mais relevante está em cena. Edição arrastadíssima no lembra que aquilo teria sido mostrado em dois ou três minutos se fosse BBB.

Os jogos que definem líderes sempre são muito confusos e demorados. Abundância de merchandising faz com que ganhar um carro zero quilômetro se torne algo banal.

Mas olha... Com todos estes entraves, fazia muuuuuuuuuuuito tempo que não ficava entretido com a TV aberta!

Abençoado dízimo! Barraco atrás de barraco, daqueles que se a gente ouvir na vizinhança, entristecemos com a miséria humana... Mas morremos de nos divertir!

[Ouvindo: Le Rock 01 – Vitalic]

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7Comentários

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  1. Olha, Miguel, talvez você seja a única pessoa no mundo que tire desse tipo de programa alguma análise que eu respeite.

    Mas confesso que não tenho paciência pra ver celebridades, sejam elas sub ou não) em relações comezinhas. Aliás, não quero saber do cotidiano de ninguém. seja ele pseudo ou não.

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  2. Ainda não vi pela tv, mas ontem fiquei catando uns videos de barracos entre a titia Munique e a Nanny People...não entendi nada! A edição é foda mesmo...

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  3. Letícia, ah, nem eu! Não tenho mínimo interesse pelo cotidiano de ninguém.

    Essa edição está com os participantes bem escolhidos, mas se ficar chato eu desencano rapidinho como das outras vezes.

    Carol,nunca dá pra entender direito mesmo!

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  4. A única coisa que lembro desse programa é a minha mãe dizendo "Essa Geyze é um porre, viu?" rsrsrs

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  5. Rubens, tadinha, a menina é tão boazinha! rs

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  6. o audio e MUITO ruim. você falou certo, toda uma necessidade de legendas e a produção não se toca. gosto que as edições são longas (o foda é a vontade de fazer xixi), mas pro exemplo, no bbb eles cortam demais as brigas, fica tão editado que no programa quem "vence" a briga nem sempre é quem ganhou mesmo (por isso as coisas de manipulação e tal). ja na fazenda é bom porque passa tudo.

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  7. Patrícia C., com certeza! Na hora das brigas é melhor. Só acho sacal quando fica minutos e minutos mostrando o nada.

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