Paz e amor. Muito amor!

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A lá minha amiga dona de casa! Felizes eram os hippies, galera pouco limpinha que fazia sexo ao ar livre e nem confiança pra nada!

O povo levou suas Harley Davidson pra passear na Biker Fest 1977 e botou pra quebrar. E em 1977 eu ainda estava partindo dos líquidos para os sólidos na minha alimentação...

Não dá pra ver estas fotos com os olhos de hoje. Sexo era forma de transgredir o sistema, mostrar que você estava além das convenções sociais.

Mas também não dá pra não tentar imaginar que fim levou essa gente. O mais óbvio é enxergar a loirinha mais alegre como dona de casa suburbana cheia de filhos ranhentinhos no quintal.

E a molecada de agora deixou o ar livre e as motocas de lado pra fazerem sexo nas Twitcams da vida... É natural da pouca idade sempre achar que são os primeiros a tentar comprar Coca-Cola com casco de Pepsi!

Neste blog há fotos ainda mais pitorescas da Biker Fest 1977. Para apreciação de quem tem mais de 18 anos, fica o aviso.

[Ouvindo: Cadê sono pra dormir? – Nelson Gonçalves]

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19Comentários

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  1. Fly, certamente... Puritanismo não combina com hippismo... Só se for os de boutique!

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  2. Isso não tem nada a ver com hippies.

    Os bikers são outra tribo, muito diferente; são americanos até a medula, apareceram lá na virada dos anos 40 para 50; são intolerantes, belicosos, violentos, racistas. São a extrema direita da contracultura (na definição de Sergio Augusto ou Luis Carlos Maciel)

    Durante muito tempo comprei revistas sobre motos, embora odeie moto, por causa das fotos bizarras dessa gente. As mulheres gastas, rodadíssimas, os caras com ares de piratas e barrigas de cerveja.

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  3. Refer, ah, tanto faz... Tudo a mesma coisa pelo sentido do post.

    Gente de um tempo remoto nadando contra a maré!

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  4. Acho que o Refer tem razão, é um tantinho diferente...

    E Fly, a apologia do sexo a todo custo é o exato contrário da repressão.

    Liberdade é fazer sexo e, mesmo assim, poder pensar em outras coisas...

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  5. Letícia, claro, claro... Mas não era isso que acontecia. Vi muitas atrizes pornôs da época alegando que a função delas era muito diferente a de hoje. Faziam exatamente pelo q comentei no post.

    E usei a expressão hippie como povo cabeludo 70's. Não pesquisei nada sobre bikers, ou qualquer outro movimento da época.

    Só quis mostrar esse desbunde ao ar livre. Todos estão absurdamente naturais nas imagens.

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  6. Uma dica boa é o filme mexicano Intrépidos Punks, que mistura gangues de bikers, punks e lucha libre.



    http://www.youtube.com/watch?v=c9S80ge6rm0&feature=related


    http://www.youtube.com/watch?v=miQduHzUDV8

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  7. Só a título de memórias da vovó: a cabeludice geral vigorou até 1974, 75. Depois isso os cabelos eram mais curtos, embora não tanto como hoje. Menos para os hells angels, hehe!

    (Meu irmão deu de pegar a moto e acompanhar aquele povo de estrada até o Frango Assado. Pode? Daqui a pouco compra uma cabaninha pra rebocar...)

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  8. Letícia, mas ele faz isso hoje em dia?

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  9. Faz, Miguel! depois de velho, olha só! (aliás, combina com o perfil dos (e das) demais.

    EUzinha não entendo. Por causa disso, fujo do Frango Assado como o diabo da cruz!

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  10. Letícia, se for o frango Assado que eu to pensando tem cara de cenário de filme de zumbi. Abandonadão. Combina com a frequência...

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  11. Eu digo bikers porque sou colonizado.

    Existe uma gangue de motoqueiros de responsa, Os Abutres, com 'filial' em São Paulo e 'matriz'no Rio.

    Visualmente, os caras são iguais ao Hell's Angels, até um pouco mais maloqueiros, dão medo. Mas até onde sei, são da paz e não são machistas, racistas e homofóbicos como os bikers originais americanos.

    Os Abutres têm um trabalho social junto a orfanatos, asilos, hospitais, organizam doação de sangue etc.

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  12. Refer, também já ouvi falar nesses Abutres. E tem um grupo bem conhecidinho de motoqueiros em Embu das Artes.

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  13. São esses mesmo, Refer.

    Miguel, o Frango Assado (pelo menos o que sei) é aquele da Ayrton Senna, antes de entrar na Carvalho Pinto. Eles também fazem reuniões em São Paulo, onde se dedicam a babar em cima de motos "envenadas", háháhá!

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  14. Letícia, entre SP e aqui há 2... Não me fale nome de estrada que eu boio!

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  15. Saindo daqui, Ayrton Senna, primeiro Frango Assado...

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  16. Leticia, ah não sei! Acho esses lugares tão freaks!

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  17. Volto ao assunto pra falar de algo importante (até parece que o que eu falo pode ser importante...)

    Seguinte: fora as motos meia-boca para motoboys, motocicleta no Brasil é coisa de tiozinho. Acho que é nossa condição sócio-econômica que impõe essa situação.

    Uma moto de verdade, grande, potente, custa o preço de um carro. O cara de 20/25 anos prefere comprar o carro. Somente aos 40 anos, quando ele já tem o carro e está mais ou menos estabilizado, compra a "Harley dos sonhos".

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  18. Refer, verdade!!! Não tinha pensado nisso.

    Não há jovens de motoca! Fora aquelas tipo Bizz que antes eram fuscas.

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