Quando os ídolos se vão

Parece coisa de roteirista sem imaginação, que apela para os clichês, mas é verdade! Estava eu sonhando com um radialista dizendo que o ganhador (sabe Deus do quê!) aniversariante do dia dez de agosto, levou o prêmio!

Fiquei na ansiedade de seu telefonema, quase na certeza de que era eu o contemplado. E não é que o telefone aqui de casa toca de MESMO?

E era alguém me avisando da morte de Corey Haim! Quem? “O gurizinho de Os Garotos Perdidos!”.

Aaaaaaaaaaaaah! Nem consegui voltar pra cama. E não deve haver maior sinal de envelhecimento, maior até do que rugas e cabelos brancos, do que ídolos e professores que vão morrendo.

Volta e meia é minha mãe que liga contando que algum mestre (todos eles um pouco responsáveis pelo que sou) subiu no telhado. Tão natural que eu só lamento e ponto!

Quanto aos astros, outro dia mesmo foi a Farrah Fawcett que sem saber que eu existo virou uma página da minha vida. Hoje esse menino, agora no ostracismo, mas tão relevante quando eu evitava as espinhas na cara...

Bizarro esta notícia da “overdose acidental”. Há uns 15 anos assisti um programa no E! sobre seus problemas com os narcóticos.

Enfim, continuo chutando pedrinha por aí, longe de ter cabelos grisalhos, ainda sem licença para dirigir, olhando de soslaio para qualquer um que se aproxime de minha mãe... C'est la vie...

A imagem maior é um oferecimento Meivocis

[Ouvindo: Alacran y Pistolero – Tito Larriva]