A era das trevas

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De um lado as comédias amalucadas, de outro, filmes muito sombrios, a década de 30 foi uma parada! Os EUA tentando respirar na primeira grande depressão foi ao cinema rir e ter medo.

Caminho aberto principalmente a partir do Drácula (31) da Universal, criadora da estética dos monstros que conhecemos. Embora todos os outros estúdios tiveram seus exemplares.

Supernatural (1933), mesmo título do seriado recente exibido pelo SBT e WB, foi da Paramount. Utilizou a belíssima Carole Lombard para assustar com espiritismo, outro assunto bem em voga na época.

Posteriormente a RKO também foi muito bem sucedida ao misturar a pré-histórica psicologia que se conhecia com seres do outro mundo. A começar pelo pequeno clássico Sangue de Pantera (Cat People, 1942, Jacques Tourner), produziu outros oito, referências no gênero.

Assim como os noir, terror exigia pouca iluminação, uma economia danada! E com a duração curta (no máximo 70 minutos) o escasso dinheiro para ingressos permitia que se assistisse a dois filmes pelo preço de um.

Esse grande negócio fez surgir a expressão “Filme B”, usada até hoje. Apareceram produtoras como a Monogram Pictures, especializadas em comercializar filmes de baixo orçamento aos exibidores.

Veja também:
Mais vida no seu café da manhã
A casa do fantasma
Trailers from Hell
Uma vida em tons de cinza
Clássico da Universal em quadrinhos



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4Comentários

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  1. Off: Miguel, depois da uma olhada no que eu enviei para o seu e-mail.

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  2. Miguel, onde vc conseguiu ver isso?

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  3. Fael, isso o quê? Esse Supernatural não assisti, e pelo jeito, conforme está no IMDB, quase ninguém viu.

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